Raciocínio avulso
No impulso
Sem insulto
Longe de cortar os pulsos
Onde flui o líquido vermelho
Que irriga a alma
E os anseios
Com calma
Ou inquieto
Desejos incertos
Não sou inseto
Tenho méritos
Causo incêndios
Pra quebrar o tédio
Leio as entrelinhas
Sublinho estrelas
Forjo rotina
Pra estar com ela
Gravo na retina
Nada me incrimina
Dilato a pupila
Moldo com argila
Sou o contato
Mantenho o elo
O próximo ato
Sem esconder os erros
Disposto a tudo
Pulo o muro
Calibro a mira
Tenho esmero
Vivo ao acaso
Perco o compasso
Não sou do círculo
Não tenho vínculo
Em tom de protesto
Uso pretextos
Causo efeito
Enfeite perfeito
Nada de presságios
Um pouco prendado
Inimigos imaginários
Rolando os dados
No meu calvário
Nesse jogo de otários
Muito bem observados
--
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
domingo, 16 de dezembro de 2012
Fico a vontade
Dentro da minha galáxia
Não faço alarde
Sei sobre os dossiês
Que extinguem falácias
Mas nos deixam a mercê
Noutras situações específicas
Aquela asfixia
Não teriam relevância
Sublinho palavras de efeito
Com ousadia
Sabendo que não serei eleito
Introduzo algo nocivo
Sobre minha dislexia
Pra explicar meu lado dispersivo
Abro portas e me sobressaio
Por conta da poesia
Não faço ensaios
Interpreto myself
Com autonomia
Já tenho o que me serve
--
Dentro da minha galáxia
Não faço alarde
Sei sobre os dossiês
Que extinguem falácias
Mas nos deixam a mercê
Noutras situações específicas
Aquela asfixia
Não teriam relevância
Sublinho palavras de efeito
Com ousadia
Sabendo que não serei eleito
Introduzo algo nocivo
Sobre minha dislexia
Pra explicar meu lado dispersivo
Abro portas e me sobressaio
Por conta da poesia
Não faço ensaios
Interpreto myself
Com autonomia
Já tenho o que me serve
--
sábado, 15 de dezembro de 2012
Realidade disponível
Tantos solavancos
Nessa nave
Que estamos velejando
observando aves
Flutuação necessária
Nas entrelinhas precárias
Com notas antiquadas
Sempre rasuradas
Tendo desafios
Supérfluos
Usando a soberba
Nesse oba-oba
Sempre teatral
De falsa convivência
Sem onipresença
Lição literal
Monstro do bem
Que vem do além
Que só existe
Por conta dos incidentes
Sem remetente
Carta violada
Conteúdo impróprio
Pecaminoso negócio
O tempo não paralisa
Exceto nas outras linhas
Nas encruzilhadas
E na mente entediada
--
Nessa nave
Que estamos velejando
observando aves
Flutuação necessária
Nas entrelinhas precárias
Com notas antiquadas
Sempre rasuradas
Tendo desafios
Supérfluos
Usando a soberba
Nesse oba-oba
Sempre teatral
De falsa convivência
Sem onipresença
Lição literal
Monstro do bem
Que vem do além
Que só existe
Por conta dos incidentes
Sem remetente
Carta violada
Conteúdo impróprio
Pecaminoso negócio
O tempo não paralisa
Exceto nas outras linhas
Nas encruzilhadas
E na mente entediada
--
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Inesperado
Um belo desfecho
Com muita solidez
É o que almejo
De uma só vez
Distúrbios sob controle
Auxílio no criado-mudo
Espero que perdure
Meu novo mundo
Estratégia definida
Vou indo nessa
Pode ser só de ida
Mesmo sem pressa
Resgate da alma
Selvagem obstáculo
Mantenho a calma
Não tenho tentáculos
Percalço previsível
Conheço minhas fraquezas
Me faço de invisível
Aprimorando minha destreza
--
Com muita solidez
É o que almejo
De uma só vez
Distúrbios sob controle
Auxílio no criado-mudo
Espero que perdure
Meu novo mundo
Estratégia definida
Vou indo nessa
Pode ser só de ida
Mesmo sem pressa
Resgate da alma
Selvagem obstáculo
Mantenho a calma
Não tenho tentáculos
Percalço previsível
Conheço minhas fraquezas
Me faço de invisível
Aprimorando minha destreza
--
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Recalque
Nasceram em berço de ouro
Hoje reclamam da ascensão do povo
A elite agora da vexame
Sem argumentos no palanque
Se acham engajados
Mas só aceitam um lado
Se entendessem de política
Não viveriam de farsas e mentiras
Por conta do desespero
Dão ouvidos a bandidos
Se fossem mais coesos
Não estariam tão esquecidos
--
Hoje reclamam da ascensão do povo
A elite agora da vexame
Sem argumentos no palanque
Se acham engajados
Mas só aceitam um lado
Se entendessem de política
Não viveriam de farsas e mentiras
Por conta do desespero
Dão ouvidos a bandidos
Se fossem mais coesos
Não estariam tão esquecidos
--
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Canhoto
Direita estúpida
E recalcada
Passado esculpido
Por desgraças
Imagem desgastada
Envelhecida
Bando de magnatas
Com rei na barriga
Enganaram o povo
Mas demos o troco
Agora engole seco
Somos o lado esquerdo
--
E recalcada
Passado esculpido
Por desgraças
Imagem desgastada
Envelhecida
Bando de magnatas
Com rei na barriga
Enganaram o povo
Mas demos o troco
Agora engole seco
Somos o lado esquerdo
--
Destroços intactos perfeitamente defeituosos
Semeio essa terra estéril
Não me vejo mais tão imundo
Cansado desse guerra difícil
Me expondo a cada segundo
Escolho o lado do coração
Uso minha impulsão
Posso enxergar o avesso
Deixo de lado o desespero
Conheço boas maneiras
Escondo minha olheiras
Dou um passo e tudo muda
Parado meu mundo surta
Agito novos projetos
Disfarço meus dejetos
Relembro que estou falido
Mas tenho o ego inflado
--
Não me vejo mais tão imundo
Cansado desse guerra difícil
Me expondo a cada segundo
Escolho o lado do coração
Uso minha impulsão
Posso enxergar o avesso
Deixo de lado o desespero
Conheço boas maneiras
Escondo minha olheiras
Dou um passo e tudo muda
Parado meu mundo surta
Agito novos projetos
Disfarço meus dejetos
Relembro que estou falido
Mas tenho o ego inflado
--
sábado, 8 de dezembro de 2012
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Oscar Niemeyer
"É que infelizmente falta conhecimento político ao nosso povo para decidir coisas dessa natureza. Sempre reclamamos não serem levados à juventude os problemas da vida e do ser humano, cuja compreensão deve fazer parte de sua formação. Cada um sai da escola apenas interessado nos problemas de sua profissão."
"A Vida É Um Sopro" (2007), um documentário dirigido por Fabiano Maciel
"A situação se faz tão difícil e degradada que um dia só a revolução resolverá os nossos problemas. Quando houve a eleição do Lula, declarei que meus candidatos seriam ou João Pedro Stedile, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ou Leonel Brizola, ex governador do Rio de Janeiro. Esses homens são de luta. Lula é um ex-operário, cheio de ânimo, mas nunca foi comunista. Seu projeto era melhorar o capitalismo, o que é um objetivo impossível, a meu ver. Minha posição é que precisamos de um presidente que tenha a força de virar a mesa e realizar mudanças radicais, como Castro e Chávez."
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
A poesia competitiva
Já que não sou mestre
De nenhuma obra completa
Me identifico com a lebre
Nem sempre tenho meta
Não é falsa modéstia
Tempestade de ideias brifadas
Nas mesas
Por meses
Em bares
Com seres
Bons de briga
Que você admira
Minha cara amiga
Minha mira caolha
Envelhecida
Em barris de Carvalho
Sobrenome de um tal heterônimo
Inventado pra disfarçar o gosto do alho
Com ímpeto
Interplanetário
Para temperar
O universo
Com versos
Convenço
Converso
Jogando conversa fora
De órbita
Fratura exposta
No vácuo
Ordem do oráculo
Infinito decreto
Nada de soneto
Estimulado pela relevância
Da sua companhia
A distância
Que concorre por um punhado
Do que é louvado
Onde a distinta estirpe
É sua grife
Fora de moda
Sem nome mundo afora
Seu sangue magenta
Com pimenta
Na ferida aberta
Na hora certa
Que cicatriza com linha
Geométrica
Decrépita
Indigesta
Pensamento inchado
Dossiê montado
Destilado
Dia e noite
Decapitado
--
De nenhuma obra completa
Me identifico com a lebre
Nem sempre tenho meta
Não é falsa modéstia
Tempestade de ideias brifadas
Nas mesas
Por meses
Em bares
Com seres
Bons de briga
Que você admira
Minha cara amiga
Minha mira caolha
Envelhecida
Em barris de Carvalho
Sobrenome de um tal heterônimo
Inventado pra disfarçar o gosto do alho
Com ímpeto
Interplanetário
Para temperar
O universo
Com versos
Convenço
Converso
Jogando conversa fora
De órbita
Fratura exposta
No vácuo
Ordem do oráculo
Infinito decreto
Nada de soneto
Estimulado pela relevância
Da sua companhia
A distância
Que concorre por um punhado
Do que é louvado
Onde a distinta estirpe
É sua grife
Fora de moda
Sem nome mundo afora
Seu sangue magenta
Com pimenta
Na ferida aberta
Na hora certa
Que cicatriza com linha
Geométrica
Decrépita
Indigesta
Pensamento inchado
Dossiê montado
Destilado
Dia e noite
Decapitado
--
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Virei uma página
Que ninguém imagina
Deixei para trás a lástima
Gravada na minha retina
Olhei para o Sul
Ao norte carreira solo
Misturo punk and blue
E naturalmente gozo
Senti seu afago
Ainda estou meio amargo
Tive uma melhor impressão
De como tomar uma decisão
Gasto novas palavras
Vasto vocabulário medíocre
Enquanto me calava
Despertando mesmices
Claro que serei tolhido
Inclusive pelos banidos
As vezes um duotone resolve
Outras só uma bala de revolver
--
Que ninguém imagina
Deixei para trás a lástima
Gravada na minha retina
Olhei para o Sul
Ao norte carreira solo
Misturo punk and blue
E naturalmente gozo
Senti seu afago
Ainda estou meio amargo
Tive uma melhor impressão
De como tomar uma decisão
Gasto novas palavras
Vasto vocabulário medíocre
Enquanto me calava
Despertando mesmices
Claro que serei tolhido
Inclusive pelos banidos
As vezes um duotone resolve
Outras só uma bala de revolver
--
sábado, 1 de dezembro de 2012
Poema astuto
Que a revolução venha da palavra
O atrito físico é desnecessário
Gaste sua energia com sua amada
Ou saia logo desse armário
Claro que sou a favor da luta
Não sou fã desses filhos da censura
Liderar até que faz sentido
Mas não somos rebanho
Julgam como você está vestido
E destroem seus sonhos
Minha vocação
Nunca foi de patrão
Nunca respeitei tiranos
Que agem por baixo dos panos
Nunca vi uma guerra que fizesse sentido
Exceto quando as vítimas são oprimidas
--
O atrito físico é desnecessário
Gaste sua energia com sua amada
Ou saia logo desse armário
Claro que sou a favor da luta
Não sou fã desses filhos da censura
Liderar até que faz sentido
Mas não somos rebanho
Julgam como você está vestido
E destroem seus sonhos
Minha vocação
Nunca foi de patrão
Nunca respeitei tiranos
Que agem por baixo dos panos
Nunca vi uma guerra que fizesse sentido
Exceto quando as vítimas são oprimidas
--
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Hoje, ontem e amanhã
O mundo pra mim hoje está mais claro do que nunca, e muito mais complexo. Está muito vivo na minha memória a guerra entre os Comandos em Ação e os Cobras no quintal lá de casa. O bem continuou a triunfar sobre o mal nos happy end de Hollywood, recorrendo a super hérois ou não. Mas vieram os filmes de conspiração onde entidades do bem na verdade eram muito más. Desde então fiquei com a pulga atrás da orelha. Os filmes “cult” e as músicas hippies (Caetano, Chico, Dylan, Stones...) do meu pai me distraiam do destino de consciência padrão.
Na escola, a História me fascinava. Talvez por me criar mais dúvidas do que certezas. Afinal, como é possível saber do que ocorreu antes de existir a escrita ou o gravador? Não existe regra de três para provar o que estava escrito... Na verdade a escola é que se limitava aí. Geografia foi um prefácio para o meu interesse por geopolítica.
Serviço secreto de inteligência dos governos e agências de comunicação conspiram em favor de corporações em troca de dinheiro e poder, corrompendo e chantageando políticos e lideranças. Os investidores financiam empresas para obter lucro, explorando trabalhadores e assimilando a concorrência. É preciso muita atenção. Os inimigos se camuflam e seus espiões lhe dão bom dia, e quem sabe, boa noite.
A população vive com medo em suas prisões particulares. As crianças aprendem a violência e a sexualidade cada vez mais cedo. Os adolescentes procuram entretenimento e drogas baratas para não encarar o desafio no jogo da vida. Os mais velhos vivem com medo da violência, do desemprego, por si e pelos seus.
Somos todos consumidores e mão de obra barata quando podemos ser (pelo menos) cidadãos. As informações estão por aí. É preciso paciência para não pescar uma bota ou um pneu furado nesse mar poluído. Aprendi que com as impurezas a ostra produz uma pérola.
O tempo vai passando, a escola acaba e agora não é mais sua mãe quem te sustenta. Ontem tinha uma família pra cuidar de você. Hoje você tem uma família pra cuidar. A vida é doce, mas não é mole, como a rapadura.
Na escola, a História me fascinava. Talvez por me criar mais dúvidas do que certezas. Afinal, como é possível saber do que ocorreu antes de existir a escrita ou o gravador? Não existe regra de três para provar o que estava escrito... Na verdade a escola é que se limitava aí. Geografia foi um prefácio para o meu interesse por geopolítica.
Serviço secreto de inteligência dos governos e agências de comunicação conspiram em favor de corporações em troca de dinheiro e poder, corrompendo e chantageando políticos e lideranças. Os investidores financiam empresas para obter lucro, explorando trabalhadores e assimilando a concorrência. É preciso muita atenção. Os inimigos se camuflam e seus espiões lhe dão bom dia, e quem sabe, boa noite.
A população vive com medo em suas prisões particulares. As crianças aprendem a violência e a sexualidade cada vez mais cedo. Os adolescentes procuram entretenimento e drogas baratas para não encarar o desafio no jogo da vida. Os mais velhos vivem com medo da violência, do desemprego, por si e pelos seus.
Somos todos consumidores e mão de obra barata quando podemos ser (pelo menos) cidadãos. As informações estão por aí. É preciso paciência para não pescar uma bota ou um pneu furado nesse mar poluído. Aprendi que com as impurezas a ostra produz uma pérola.
O tempo vai passando, a escola acaba e agora não é mais sua mãe quem te sustenta. Ontem tinha uma família pra cuidar de você. Hoje você tem uma família pra cuidar. A vida é doce, mas não é mole, como a rapadura.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
domingo, 25 de novembro de 2012
Nova bossa de fatos
Saudade de um grande amigo
Um ombro se preparando pros pinos
Uma luta de rounds infinitos
Alguns laços rompidos
Um trabalho não concluído
Não sei cantar algumas partes do hino
Uma cobra no caminho
As vezes sou tratado como menino
Comendo patinho moído
Sem medo de ser corrompido
Não tenho mais o nariz entupido
Sempre sendo instintivo
--
Um ombro se preparando pros pinos
Uma luta de rounds infinitos
Alguns laços rompidos
Um trabalho não concluído
Não sei cantar algumas partes do hino
Uma cobra no caminho
As vezes sou tratado como menino
Comendo patinho moído
Sem medo de ser corrompido
Não tenho mais o nariz entupido
Sempre sendo instintivo
--
sábado, 24 de novembro de 2012
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Instante
Contenho minha indignação
Por um revelador instante
Para seguir adiante
E me lotar de emoção
Observo esse momento
Absorvo novos elementos
Suspiro, reflito e sigo
Dentro do que investigo
Meu poder realiza-se ilimitado
E posso tornar todo o tempo
Num espaço delicado
Então finalmente me concentro
Não estou mais a mercê
Já sei o que posso antever
Restabeleço as conecções
Me preparo para reabrir os portões
Vejo que existem janelas
Algumas infelizmente decrépitas
Olha para uma vista singela
Vejo pessoas adeptas
Percebo que não estou só
Surgem os laços
Desfazem-se os nós
Conquistamos novos passos
A beleza da alma se subverte
O corpo enriquece
Ocupamos o mesmo lugar no espaço
Somos feitos de aço
Agora indestrutíveis
Como alimentos não perecíveis
Estamos no centro do planeta
Não aceitamos gorjeta
Calibramos os punhos
Finalizamos os rascunhos
Construímos obras de arte
Sem fazer muito alarde
Estamos imunes
Melhores do que nunca
Nada mais nos ilude
Acabou a bagunça
--
Por um revelador instante
Para seguir adiante
E me lotar de emoção
Observo esse momento
Absorvo novos elementos
Suspiro, reflito e sigo
Dentro do que investigo
Meu poder realiza-se ilimitado
E posso tornar todo o tempo
Num espaço delicado
Então finalmente me concentro
Não estou mais a mercê
Já sei o que posso antever
Restabeleço as conecções
Me preparo para reabrir os portões
Vejo que existem janelas
Algumas infelizmente decrépitas
Olha para uma vista singela
Vejo pessoas adeptas
Percebo que não estou só
Surgem os laços
Desfazem-se os nós
Conquistamos novos passos
A beleza da alma se subverte
O corpo enriquece
Ocupamos o mesmo lugar no espaço
Somos feitos de aço
Agora indestrutíveis
Como alimentos não perecíveis
Estamos no centro do planeta
Não aceitamos gorjeta
Calibramos os punhos
Finalizamos os rascunhos
Construímos obras de arte
Sem fazer muito alarde
Estamos imunes
Melhores do que nunca
Nada mais nos ilude
Acabou a bagunça
--
terça-feira, 20 de novembro de 2012
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
O golpe da gota estrondosa
Quando as águas
Retrocederem
Minha magoa
Irá pro além
Tanta ressalva
Vidas prosperas
Prometo manter a calma
E até ouvir ópera
Desenganado
Com os pontos de vista
Tentem alerta-los
Deixando pistas
Um passo atrás
Em busca de sossego
Prometo nunca mais
Me fazer de cego.
--
Retrocederem
Minha magoa
Irá pro além
Tanta ressalva
Vidas prosperas
Prometo manter a calma
E até ouvir ópera
Desenganado
Com os pontos de vista
Tentem alerta-los
Deixando pistas
Um passo atrás
Em busca de sossego
Prometo nunca mais
Me fazer de cego.
--
2km de ideias
Corro
Oxigeno a mente
Adorno o corpo
Fujo das serpentes
Acelero
Penso no que quero
Quebro barreiras
Não curto esteira
Transpiro
Abro os poros
Saio da inércia
Com novas ideias.
--
Oxigeno a mente
Adorno o corpo
Fujo das serpentes
Acelero
Penso no que quero
Quebro barreiras
Não curto esteira
Transpiro
Abro os poros
Saio da inércia
Com novas ideias.
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terça-feira, 13 de novembro de 2012
sábado, 10 de novembro de 2012
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Haicais
Haicai rafa [1]
Se a persuasão não funciona,
A vida vira uma zona.
-
Haicai rafa [2]
Camaleônico,
Me mantenho irônico.
--
Haicai rafa [10]
Surpreenda o deselegante,
Com memória de elefante.
-
Haicai rafa [6]
Se há fendas,
Nas pedras,
Há perdas.
--
Haicai rafa [3]
Sem aura,
Nem o espírito salva.
--
Haicai rafa [4]
Quem casa com patrão,
Tem mais respeito que irmão.
--
Haicai rafa [5]
Alienou o filho,
E ajoelhou no milho.
--
Haicai rafa [7]
Pintou o sete,
Mestre.
--
Haicai rafa [8]
Sem motivos,
Sentimentos nocivos.
--
Haicai rafa [9]
O capitalismo,
É um abalo sísmico.
--
Se a persuasão não funciona,
A vida vira uma zona.
-
Haicai rafa [2]
Camaleônico,
Me mantenho irônico.
--
Haicai rafa [10]
Surpreenda o deselegante,
Com memória de elefante.
-
Haicai rafa [6]
Se há fendas,
Nas pedras,
Há perdas.
--
Haicai rafa [3]
Sem aura,
Nem o espírito salva.
--
Haicai rafa [4]
Quem casa com patrão,
Tem mais respeito que irmão.
--
Haicai rafa [5]
Alienou o filho,
E ajoelhou no milho.
--
Haicai rafa [7]
Pintou o sete,
Mestre.
--
Haicai rafa [8]
Sem motivos,
Sentimentos nocivos.
--
Haicai rafa [9]
O capitalismo,
É um abalo sísmico.
--
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
terça-feira, 6 de novembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
Repartição
Pensar que pobreza é incompetência é uma das maiores características do capitalismo.
Muito pertinente para um sistema que valoriza as disputas desonestas e as especulações que somente favorecem a centralização do poder.
Crises sucessivas são a prova de que esse sistema há um bom tempo já perdeu a mão, até porque (com o perdão do trocadilho) nunca teve tato.
Sou pró a informalidade e a autonomia. Sei bem a diferença de emprego e trabalho, mas isso é outro assunto.
A expressão "socializar" sempre me atraiu. Dispensa explicações.
Sempre que me peguei tendo mais do que precisava, vi que estava sendo coagido por um sistema que me "obriga" a ter muito, valorizar pouco e continuar infeliz em busca de sei lá o que.
Tenho mais (bem mais) de dez pares de tênis, dois pés e uma consciência pesada.
Não, não vou fazer voto de pobreza. Só estou atento. Me livrando dessa camada grossa de futilidades inúteis.
Eu sempre fui socialista. E sempre vou ser.
--
Muito pertinente para um sistema que valoriza as disputas desonestas e as especulações que somente favorecem a centralização do poder.
Crises sucessivas são a prova de que esse sistema há um bom tempo já perdeu a mão, até porque (com o perdão do trocadilho) nunca teve tato.
Sou pró a informalidade e a autonomia. Sei bem a diferença de emprego e trabalho, mas isso é outro assunto.
A expressão "socializar" sempre me atraiu. Dispensa explicações.
Sempre que me peguei tendo mais do que precisava, vi que estava sendo coagido por um sistema que me "obriga" a ter muito, valorizar pouco e continuar infeliz em busca de sei lá o que.
Tenho mais (bem mais) de dez pares de tênis, dois pés e uma consciência pesada.
Não, não vou fazer voto de pobreza. Só estou atento. Me livrando dessa camada grossa de futilidades inúteis.
Eu sempre fui socialista. E sempre vou ser.
--
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
domingo, 28 de outubro de 2012
sábado, 27 de outubro de 2012
Ovo com jiló
No meu hábitat
Onde melhor interajo
Meu zelo se reparte
Em humildes relicários
Aqui nesse reduto
De chão impermeável
Registro viadutos
Sou sempre amigável
Levei um tombo
Tombo tão longo
Que parou o tempo
E meus pensamentos
Nesse estágio
Me lembrei dos plágios
Haja reflexão
Perdi a conexão
--
Onde melhor interajo
Meu zelo se reparte
Em humildes relicários
Aqui nesse reduto
De chão impermeável
Registro viadutos
Sou sempre amigável
Levei um tombo
Tombo tão longo
Que parou o tempo
E meus pensamentos
Nesse estágio
Me lembrei dos plágios
Haja reflexão
Perdi a conexão
--
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
domingo, 21 de outubro de 2012
sábado, 20 de outubro de 2012
domingo, 14 de outubro de 2012
Oh
Em pleno outubro
Me debruço
No que é oportuno
E nesse infortúnio
Me vislumbro
Com assuntos
Pouco profundos
E sem nenhum rumo
Me anulo.
--
Me debruço
No que é oportuno
E nesse infortúnio
Me vislumbro
Com assuntos
Pouco profundos
E sem nenhum rumo
Me anulo.
--
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Autorretrato de heterônimo alheio
Se fez de ARROJADO
SUBJUGOU seus aliados
Agora se faz de VÍTIMA
Pra FUGIR das críticas
FRACASSOS aprimorados
De um FINAL lastimável
O IMPORTANTE ficou de lado
No caminho, IMÓVEL.
--
SUBJUGOU seus aliados
Agora se faz de VÍTIMA
Pra FUGIR das críticas
FRACASSOS aprimorados
De um FINAL lastimável
O IMPORTANTE ficou de lado
No caminho, IMÓVEL.
--
domingo, 7 de outubro de 2012
Raul
Um certo cheiro
De uma única cor
Num prato translúcido
Que por debaixo dos panos
Revela seus planos
Que não causa danos
Pois já estamos imunes
E orgulhosos do nosso
Grandioso fracasso
Que foi contra a lógica
Da coletividade única
Onde uma cabeça perturbada
"Pensa" (pensar) melhor que várias
De gente amordaçada
Que então descobre
Combater o mal
Pra não enlouquecer
E mesmo sem aval
Grita sem medo:
Vai se fuder!
--
De uma única cor
Num prato translúcido
Que por debaixo dos panos
Revela seus planos
Que não causa danos
Pois já estamos imunes
E orgulhosos do nosso
Grandioso fracasso
Que foi contra a lógica
Da coletividade única
Onde uma cabeça perturbada
"Pensa" (pensar) melhor que várias
De gente amordaçada
Que então descobre
Combater o mal
Pra não enlouquecer
E mesmo sem aval
Grita sem medo:
Vai se fuder!
--
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Clima
Não vai dar tempo
De terminar o texto
Esse tormento
Me torna suspeito
O que proponho
É o que não publico
Rima fácil com sonho
Creio que somos oblíquos
Sabe aquela vez
Que você não lembra
Era seu principal freguês
Recitando temas.
--
De terminar o texto
Esse tormento
Me torna suspeito
O que proponho
É o que não publico
Rima fácil com sonho
Creio que somos oblíquos
Sabe aquela vez
Que você não lembra
Era seu principal freguês
Recitando temas.
--
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Fato
Cansei de ser astuto
Pra que tanta eficácia?
Estou sempre de luto
Ficando fã de farmácia
Nessa minha passagem
Sinto não resolver tudo
Faltaram engrenagens
Pra explorar à fundo
Quem sabe outrora
Numa segunda vinda
Ela nos prestigie
E no final ainda brinde.
--
Pra que tanta eficácia?
Estou sempre de luto
Ficando fã de farmácia
Nessa minha passagem
Sinto não resolver tudo
Faltaram engrenagens
Pra explorar à fundo
Quem sabe outrora
Numa segunda vinda
Ela nos prestigie
E no final ainda brinde.
--
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Bicho do mato
Nunca fui mão de vaca.
Passei a vida engolindo sapos.
Cheguei a parecer um cão chupando manga.
Lidava com espíritos de porco.
Comecei a ter muitos grilos.
Era medo dos bodes expiatórios.
Uma dia, a vaca foi pro brejo.
Minha memória de elefante nunca vai me deixar esquecer.
À passos de formiga, vou me reconstruindo.
--
Passei a vida engolindo sapos.
Cheguei a parecer um cão chupando manga.
Lidava com espíritos de porco.
Comecei a ter muitos grilos.
Era medo dos bodes expiatórios.
Uma dia, a vaca foi pro brejo.
Minha memória de elefante nunca vai me deixar esquecer.
À passos de formiga, vou me reconstruindo.
--
Os netinhos
Ser democrático (ou a capacidade de respeitar uma maioria que tem uma opinião contraria a sua) é difícil mesmo.
O mundo está mega-super-ultra-lotado de egoístas. O coronelismo pode até ter acabado (??), mas ainda temos os "netinhos" para disseminar o pensamento pequeno-burguês-da-bala-perdida-com-direção-certa.
Infelizmente (meu querido Nelson) nem toda unanimidade é burra. Há um grande grupo de pessoas simples (nunca confunda simples com menos) com acesso a informação sabendo que somos, sim, manipulados por uma mídia que compra notinhas e empresas que subornam governos.
Reconheça. Provavelmente, o único e legítimo imbecil da história é você (me incluo). Viva quem age coletivamente.
--
O mundo está mega-super-ultra-lotado de egoístas. O coronelismo pode até ter acabado (??), mas ainda temos os "netinhos" para disseminar o pensamento pequeno-burguês-da-bala-perdida-com-direção-certa.
Infelizmente (meu querido Nelson) nem toda unanimidade é burra. Há um grande grupo de pessoas simples (nunca confunda simples com menos) com acesso a informação sabendo que somos, sim, manipulados por uma mídia que compra notinhas e empresas que subornam governos.
Reconheça. Provavelmente, o único e legítimo imbecil da história é você (me incluo). Viva quem age coletivamente.
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segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Primavera
Depois do inverno
Não me procure
Precisei de você por perto
Não quero que me bajule
Sinto no ventre
Um frio constante
Éramos entes
Vacilamos bastante
Amigos amigos
Negócios perdidos
Estamos no ócio
Que vença o óbvio.
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Não me procure
Precisei de você por perto
Não quero que me bajule
Sinto no ventre
Um frio constante
Éramos entes
Vacilamos bastante
Amigos amigos
Negócios perdidos
Estamos no ócio
Que vença o óbvio.
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domingo, 16 de setembro de 2012
Acesso
Sou tipo old school
Sem medo do novo
Movido a álcool
Sempre pegando fogo
Estamos no mar
Navegando a mercê
No meu novo lar
Estou plugado em você
Tanta novidade
Você fazendo alarde
Conexão por ora Inativa
Confecção sempre efetiva
--
Sem medo do novo
Movido a álcool
Sempre pegando fogo
Estamos no mar
Navegando a mercê
No meu novo lar
Estou plugado em você
Tanta novidade
Você fazendo alarde
Conexão por ora Inativa
Confecção sempre efetiva
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sábado, 15 de setembro de 2012
Território
Noutro tempo
Me fiz de completo
Agora entendo
Não estava repleto
Agora entendo
Estive ausente
Por outro lado
Senti falta dos entes
Quem sabe
Outrora responda
Menos alarde
Cansado dessa zona
-
Me fiz de completo
Agora entendo
Não estava repleto
Agora entendo
Estive ausente
Por outro lado
Senti falta dos entes
Quem sabe
Outrora responda
Menos alarde
Cansado dessa zona
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sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Descolado
O corpo prende
A alma transcende
Durante o sono
Ela não tem mais dono
Espirito alado
Sentido prorrogado
O chão se limita
Ao corpo que habita
--
A alma transcende
Durante o sono
Ela não tem mais dono
Espirito alado
Sentido prorrogado
O chão se limita
Ao corpo que habita
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quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Desinteresse
De maneira torpe
Porém astuto
Resolvi que hoje
Vou ficar mudo
Obscenidade
Se salienta
Aqui nessa cidade
Que mal se sustenta
Viva o tolo
Sem medo do dolo
Escravizaram tudo (e todos)
Salvemos os desnudos.
--
Porém astuto
Resolvi que hoje
Vou ficar mudo
Obscenidade
Se salienta
Aqui nessa cidade
Que mal se sustenta
Viva o tolo
Sem medo do dolo
Escravizaram tudo (e todos)
Salvemos os desnudos.
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domingo, 9 de setembro de 2012
Lava
Vivo em erupção
Minhas veias são fendas
Sou quase um vulcão
Meu sangue já virou lenda
Quando verbalizo
Seu tipo tsunami
Sempre radicalizo
Retomo o que era meu antes
Canalizo minha raiva
Transformo em energia
Ser sustentável é uma dadiva
Sou o destruidor de hipocrisia.
--
Minhas veias são fendas
Sou quase um vulcão
Meu sangue já virou lenda
Quando verbalizo
Seu tipo tsunami
Sempre radicalizo
Retomo o que era meu antes
Canalizo minha raiva
Transformo em energia
Ser sustentável é uma dadiva
Sou o destruidor de hipocrisia.
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Nexo
Mesmo em desvantagem
Te alcancei na marra
Estou de passagem
Mas sempre com garra
Sei dos preceitos
São muitas regras
Mesmo sem jeito
O que importa é a entrega
Hoje em dia
Estamos plenos
Família & cia
É tudo que temos
--
Te alcancei na marra
Estou de passagem
Mas sempre com garra
Sei dos preceitos
São muitas regras
Mesmo sem jeito
O que importa é a entrega
Hoje em dia
Estamos plenos
Família & cia
É tudo que temos
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terça-feira, 4 de setembro de 2012
Súbito
Em desequilíbrio
Nesse mundo que tanto gira
Nunca estive num hospício
Centralizei você na minha mira
Há quem tenha vergonha
De despencar do salto
De acreditar na cegonha
Alçar vôos mais altos
Ainda sinto vertigem
Ainda vislumbro as origens
Sei que o chão é feito de terra
Hei de me encontrar sob ela.
--
Nesse mundo que tanto gira
Nunca estive num hospício
Centralizei você na minha mira
Há quem tenha vergonha
De despencar do salto
De acreditar na cegonha
Alçar vôos mais altos
Ainda sinto vertigem
Ainda vislumbro as origens
Sei que o chão é feito de terra
Hei de me encontrar sob ela.
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domingo, 2 de setembro de 2012
Direta
Sangue nos olhos
Inverdade a vista
Estou de molho
Desvendo pistas
Te vejo mentindo
Olhe por onde anda
Porque você está sorrindo?
Vamos ver quem manda
No seu avesso
Por baixo dos panos
Eu não mereço
Seu desengano.
--
Inverdade a vista
Estou de molho
Desvendo pistas
Te vejo mentindo
Olhe por onde anda
Porque você está sorrindo?
Vamos ver quem manda
No seu avesso
Por baixo dos panos
Eu não mereço
Seu desengano.
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sábado, 1 de setembro de 2012
Recado
Você é daqueles
Que se acha esperto pra caramba
Vive infringindo as leis
E nunca compôs um samba
Eu sou do tipo
Que sei do meu potencial
Não tenho tantos grilos
Sei que sou mortal
Nós somos assim
Complementamos um ao outro
Parece que sim
Se mostre mais um pouco.
--
Que se acha esperto pra caramba
Vive infringindo as leis
E nunca compôs um samba
Eu sou do tipo
Que sei do meu potencial
Não tenho tantos grilos
Sei que sou mortal
Nós somos assim
Complementamos um ao outro
Parece que sim
Se mostre mais um pouco.
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Admirar
Mana,
Desde pequenos
Nossos papéis se inverteram
Mesmo sendo mais velho
Eu falo isso sem medo
Você é meu exemplo
De foco e determinação
Lembro dos velhos tempos
E o que sinto é gratidão
Desejo que seu dia primeiro
Não seja como aqueles corriqueiros
Comemoremos ao longo de setembro
Porque agosto eu já nem me lembro
--
Desde pequenos
Nossos papéis se inverteram
Mesmo sendo mais velho
Eu falo isso sem medo
Você é meu exemplo
De foco e determinação
Lembro dos velhos tempos
E o que sinto é gratidão
Desejo que seu dia primeiro
Não seja como aqueles corriqueiros
Comemoremos ao longo de setembro
Porque agosto eu já nem me lembro
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quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Sobrescrever
Vem meu amor
Vamos escrever um poema
Sem bronca nem dor
Assim mesmo, sem tema
Não se preocupe com a rima
O importante é sair da rotina
Mesmo se ela for meio pobre
É melhor do que ser esnobe
Sabe meu bem
Nós e as palavras...
Nada mais além...
Poesia é coisa rara.
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Vamos escrever um poema
Sem bronca nem dor
Assim mesmo, sem tema
Não se preocupe com a rima
O importante é sair da rotina
Mesmo se ela for meio pobre
É melhor do que ser esnobe
Sabe meu bem
Nós e as palavras...
Nada mais além...
Poesia é coisa rara.
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terça-feira, 28 de agosto de 2012
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Simples
Pensamentos sórdidos
Ainda não sujarei as mãos
Me sinto mórbido
Mesmo que seja em vão
Sempre na desvantagem
Nunca conto com a sorte
Quando eu fizer a tal passagem
É porque já terei dado o bote.
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Ainda não sujarei as mãos
Me sinto mórbido
Mesmo que seja em vão
Sempre na desvantagem
Nunca conto com a sorte
Quando eu fizer a tal passagem
É porque já terei dado o bote.
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sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Logotipo 2010 - 10 anos de baseado em tudo
Em 2010, para comemorar 10 anos de vida, o 'baseado em tudo' criou uma linguagem comemorativa.
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Logotipo 2006 - baseado em tudo 6 anos
Em 2006 o 'baseado em tudo' ganhou maturidade e teve sua primeira reformulação na identidade visual.
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quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Passagem
Há quanto tempo não vejo saída?
Nesse túnel de possibilidades infinitas
Não é o caso de abrir um buraco no chão
Nunca fui de me esconder em vão
Em meio a esse ar poluído
Me faço de destemido
Cansei de esperar pela luz no final
Nessa travessia de lutas e coisa e tal.
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Nesse túnel de possibilidades infinitas
Não é o caso de abrir um buraco no chão
Nunca fui de me esconder em vão
Em meio a esse ar poluído
Me faço de destemido
Cansei de esperar pela luz no final
Nessa travessia de lutas e coisa e tal.
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terça-feira, 14 de agosto de 2012
Consequência
Meu deus! Haja fé!
Porque tanta desvantagem?
Ta na cara que não vai dar pé
Enquanto houver sabotagem
Não que eu esteja incrédulo
Sei que há o outro lado
Essa luta já vem há séculos
Há tempos não durmo sossegado
Porém, não perco a esperança!
sempre levo pro lado lúdico
É natural pensar como criança
Pois você sempre será único.
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Porque tanta desvantagem?
Ta na cara que não vai dar pé
Enquanto houver sabotagem
Não que eu esteja incrédulo
Sei que há o outro lado
Essa luta já vem há séculos
Há tempos não durmo sossegado
Porém, não perco a esperança!
sempre levo pro lado lúdico
É natural pensar como criança
Pois você sempre será único.
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segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Invasão
Quero me teletransportar para dentro de você
Entender porque há tanto sentimento a mercê
Pesquisar a fundo os seus submundos
Não se espante pois estarei desnudo
Vou encontrar o seu infinito
Finalmente reflito
Não é fácil estar submisso
Me finjo de omisso
Conheço a dor na casa do amor
Sei que os sentidos se perdem no ardor
Vou ser meio impreciso
Para me manter bem longe do juízo.
--
Entender porque há tanto sentimento a mercê
Pesquisar a fundo os seus submundos
Não se espante pois estarei desnudo
Vou encontrar o seu infinito
Finalmente reflito
Não é fácil estar submisso
Me finjo de omisso
Conheço a dor na casa do amor
Sei que os sentidos se perdem no ardor
Vou ser meio impreciso
Para me manter bem longe do juízo.
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domingo, 12 de agosto de 2012
Subterfúgio
Lendo as entrelinha
Decifro o desgosto
Você está na minha
Nada é imposto
Mesmo tendo rotina
Desvio o que invoco
Nada por trás das cortinas
Calha o que é suposto
Agora estou na minha
Quero e estou a esmo
Não vou perder a linha
Vou sair desse marasmo
--
Decifro o desgosto
Você está na minha
Nada é imposto
Mesmo tendo rotina
Desvio o que invoco
Nada por trás das cortinas
Calha o que é suposto
Agora estou na minha
Quero e estou a esmo
Não vou perder a linha
Vou sair desse marasmo
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sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Rapidinha
Perdi o sono
Nunca tive um trono
Não sou peso morto
Nunca me verá gordo
Elimino estorvos
Já tive dolo
Não levo desaforo
Tô sempre nervoso
Não gosto de molho
Exceto, o gozo.
--
Nunca tive um trono
Não sou peso morto
Nunca me verá gordo
Elimino estorvos
Já tive dolo
Não levo desaforo
Tô sempre nervoso
Não gosto de molho
Exceto, o gozo.
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quarta-feira, 8 de agosto de 2012
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Vôo rasante
Toquei o céu
Senti sua textura
Tinha gosto de mel
Me lembrou sua ternura
Então resolvi descer...
As nuvens dificultavam minha visão
Procurava loucamente por você
Mas acabou sendo em vão...
Já bem perto do solo
Dei sorte e cai no seu colo!
Seu corpo totalmente molhado
Pela chuva do céu que eu tinha tocado.
--
Senti sua textura
Tinha gosto de mel
Me lembrou sua ternura
Então resolvi descer...
As nuvens dificultavam minha visão
Procurava loucamente por você
Mas acabou sendo em vão...
Já bem perto do solo
Dei sorte e cai no seu colo!
Seu corpo totalmente molhado
Pela chuva do céu que eu tinha tocado.
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quarta-feira, 1 de agosto de 2012
domingo, 29 de julho de 2012
Reciprocidade
Entre nós
Existe um forte elo
Na sua voz
Eu sinto esmero
Entre quatro Paredes
Nem sempre no escuro
É mais que um flerte
Quebramos o muro
Entre, fique a vontade
Não faça alarde
Você é bem-vinda
Uhm...Pintou um clima...
--
Existe um forte elo
Na sua voz
Eu sinto esmero
Entre quatro Paredes
Nem sempre no escuro
É mais que um flerte
Quebramos o muro
Entre, fique a vontade
Não faça alarde
Você é bem-vinda
Uhm...Pintou um clima...
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sexta-feira, 27 de julho de 2012
terça-feira, 24 de julho de 2012
Acidente de percurso
Cuspi pro alto
Subi na laje
Desci do salto
Não fiz alarde
Fui pro boteco
Pedi uma genérica
Não uso mais jaleco
Deixei de lado toda ética
Encerro por aqui
Minha trajetória de sucesso
Agora tomo bacardi
E acumulo processos.
--
Subi na laje
Desci do salto
Não fiz alarde
Fui pro boteco
Pedi uma genérica
Não uso mais jaleco
Deixei de lado toda ética
Encerro por aqui
Minha trajetória de sucesso
Agora tomo bacardi
E acumulo processos.
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terça-feira, 17 de julho de 2012
DNAlice II
Alice, Pequena,
Obrigado por existir!!
Viu como vale a pena
Ser o elo para nos unir
Agora que você esta aqui
Nesse mundo feio e bobo
Não vamos deixar a peteca cair
Vamos fazer guerra...De bolo!!
Porém, ouça com atenção:
Nunca perca a esperança
Seja 10% razão e 90 emoção!!
E não esqueça de ser criança.
--
Obrigado por existir!!
Viu como vale a pena
Ser o elo para nos unir
Agora que você esta aqui
Nesse mundo feio e bobo
Não vamos deixar a peteca cair
Vamos fazer guerra...De bolo!!
Porém, ouça com atenção:
Nunca perca a esperança
Seja 10% razão e 90 emoção!!
E não esqueça de ser criança.
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segunda-feira, 9 de julho de 2012
Expansão
A verdadeira história
Sobre o que há na minha memória
Não se trata de dias de gloria
Tampouco da minha vitória
O grande tormento
Dentro dos meus pensamentos
É me sentir sonolento
Em dias muito sangrentos
O que se passa de fato
Nesse grande hiato
É nunca ter imaginado
Que eu poderia ter fracassado.
--
Sobre o que há na minha memória
Não se trata de dias de gloria
Tampouco da minha vitória
O grande tormento
Dentro dos meus pensamentos
É me sentir sonolento
Em dias muito sangrentos
O que se passa de fato
Nesse grande hiato
É nunca ter imaginado
Que eu poderia ter fracassado.
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quinta-feira, 5 de julho de 2012
Nutro
Depois de todo esse movimento
Pra encontrar um caminho
Vamos sair desse tormento
E permanecer no ninho.
Foi deitado no seu colo
Olhando pra dentro de você
Vi que entre nós não há dolo
Ninguém ficará a mercê.
Você vive no meu peito
Bem acima do inverno
Deixei de lado meu preconceito
E em você, agora, hiberno.
--
Pra encontrar um caminho
Vamos sair desse tormento
E permanecer no ninho.
Foi deitado no seu colo
Olhando pra dentro de você
Vi que entre nós não há dolo
Ninguém ficará a mercê.
Você vive no meu peito
Bem acima do inverno
Deixei de lado meu preconceito
E em você, agora, hiberno.
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domingo, 1 de julho de 2012
Você
A cidade não tem céu.
Sua inconstância me deixa ao léu,
Não importa se tem gosto de mel,
Porque aqui, também sou réu.
Amarrado nesse cartel,
Faço parte dessa babel.
Embolado como carretel,
As ideias ficam no papel.
Desdenhando sempre do fel,
Eu sou mais um rafael.
--
Sua inconstância me deixa ao léu,
Não importa se tem gosto de mel,
Porque aqui, também sou réu.
Amarrado nesse cartel,
Faço parte dessa babel.
Embolado como carretel,
As ideias ficam no papel.
Desdenhando sempre do fel,
Eu sou mais um rafael.
--
Olha
Há quem não tenha medo de nada.
Que diz por aí, que só fala na cara!
Que bate no peito
E se acha perfeito!
Porém,
Nunca se arriscou, verbalizou,
Assumiu que errou...
Se abriu,
Tampouco,
Amou.
--
Que diz por aí, que só fala na cara!
Que bate no peito
E se acha perfeito!
Porém,
Nunca se arriscou, verbalizou,
Assumiu que errou...
Se abriu,
Tampouco,
Amou.
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sábado, 30 de junho de 2012
Relativo
Sozinho no tempo aberto
Ele não passa, incerto.
Contigo no tempo fechado
Castigo vem sempre a cavalo
Nós em tempo de crise
Procuramos abrigo em baixo da marquise
Eles a tempo não sabem o que faço
Chegou a hora de mostrar o poder do meu traço.
--
Ele não passa, incerto.
Contigo no tempo fechado
Castigo vem sempre a cavalo
Nós em tempo de crise
Procuramos abrigo em baixo da marquise
Eles a tempo não sabem o que faço
Chegou a hora de mostrar o poder do meu traço.
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domingo, 17 de junho de 2012
Abstinência II
Saudade de quando...
Não tinha medo de errar
Era normal amarelar
Não cumpria compromissos
Não tinha medo dos vícios
Tocava campainha
Corria da vizinha
Paquerava as amigas
Não ligava pra barriga
Era franzino e imaturo
Não sabia o que era o mundo.
--
Não tinha medo de errar
Era normal amarelar
Não cumpria compromissos
Não tinha medo dos vícios
Tocava campainha
Corria da vizinha
Paquerava as amigas
Não ligava pra barriga
Era franzino e imaturo
Não sabia o que era o mundo.
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segunda-feira, 21 de maio de 2012
Base
Com meus chinelos novos,
Pisei em ovos!
Quando Tirei o pé da lama,
Caminhei na corda bamba.
Chutei o balde,
Inchei o pé.
Chutei a resposta,
Pisei na bosta.
Em pé de guerra,
Enfiei o pé na jaca!
Ao pé da letra,
Dancei na mesa!
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Pisei em ovos!
Quando Tirei o pé da lama,
Caminhei na corda bamba.
Chutei o balde,
Inchei o pé.
Chutei a resposta,
Pisei na bosta.
Em pé de guerra,
Enfiei o pé na jaca!
Ao pé da letra,
Dancei na mesa!
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sábado, 12 de maio de 2012
Ser principal
Mãe,
Obrigado por ter me escolhido
Apesar d'eu ser um estrupício.
Sabe,
Nunca te escondi meus vícios...
Já até me joguei dum precipício,
E, com meus irmãos, já fui meio omisso
Porém,
Já te mostrei que tenho princípios.
Não precisa se preocupar (tanto) comigo
Entenda!
Já sou bem crescido...
Fiz bons amigos...
Construí meu currículo!
Reconheço:
O seu incentivo.
Nos momentos decisivos,
Normais os seus "grilos"
Velha,
Se te fiz chorar com esse versículo
Foi pra te mostrar o quanto te admiro.
Obrigado!
Te amo,
Ass: Seu pupilo
--
Obrigado por ter me escolhido
Apesar d'eu ser um estrupício.
Sabe,
Nunca te escondi meus vícios...
Já até me joguei dum precipício,
E, com meus irmãos, já fui meio omisso
Porém,
Já te mostrei que tenho princípios.
Não precisa se preocupar (tanto) comigo
Entenda!
Já sou bem crescido...
Fiz bons amigos...
Construí meu currículo!
Reconheço:
O seu incentivo.
Nos momentos decisivos,
Normais os seus "grilos"
Velha,
Se te fiz chorar com esse versículo
Foi pra te mostrar o quanto te admiro.
Obrigado!
Te amo,
Ass: Seu pupilo
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quinta-feira, 10 de maio de 2012
Abstinência
Saudade de ser feliz
Rabiscar com giz
Corrida de tampinha
Passar cerol na linha
Jogar bola de gude
Aqueles amigos eram um grude!
Colecionar figurinha
Jogar bafo na pracinha
Balançar em pé
Usar talco pro chulé
Andar de "baique"
Ter inveja dos "Nikes"
E walk-machine?
Só emprestado ou na vitrine
Entrar em casa era no máximo as dez
Ou então na ponta dos pés
E polícia e ladrão?
Hoje nem na TV, irmão
Pique-pega...
Descer no escorrega
Correr de bobeira...
Fazer castelo de areia
Tentar um mergulho
E ser um orgulho!
--
Rabiscar com giz
Corrida de tampinha
Passar cerol na linha
Jogar bola de gude
Aqueles amigos eram um grude!
Colecionar figurinha
Jogar bafo na pracinha
Balançar em pé
Usar talco pro chulé
Andar de "baique"
Ter inveja dos "Nikes"
E walk-machine?
Só emprestado ou na vitrine
Entrar em casa era no máximo as dez
Ou então na ponta dos pés
E polícia e ladrão?
Hoje nem na TV, irmão
Pique-pega...
Descer no escorrega
Correr de bobeira...
Fazer castelo de areia
Tentar um mergulho
E ser um orgulho!
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quinta-feira, 26 de abril de 2012
Entre linhas
Hiato falho tempera maça do amor te recomeça suas palavras as terras férteis que surge reação conjunta o tabuleiro pra torta de alface do crime não compensa pequeno burguês ia voltar demais ou menos sãs e salvas toscamente descarada mente perturbada lado de fora oráculo tenSOS...
--
--
domingo, 8 de abril de 2012
Trépido
Com um medo danado
De ser mal interpretado
Com um pouco de zelo
Pude ouvir seu apelo
Estive muito cansado
Desfazendo planos inacabados
Eu quis ficar na inércia
Recuperando a energia
Contando a história do meio pro fim
Entendo melhor o que sai de dentro de mim.
--
De ser mal interpretado
Com um pouco de zelo
Pude ouvir seu apelo
Estive muito cansado
Desfazendo planos inacabados
Eu quis ficar na inércia
Recuperando a energia
Contando a história do meio pro fim
Entendo melhor o que sai de dentro de mim.
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quarta-feira, 14 de março de 2012
TIPO ASSIM
Eu,
Uso rima POBRE
Então não me cobre!!
Gosto da RICA
E não sei o que significa
Nunca fiz uma RARA
E você, encara?
E quanto a tal PRECIOSA...
Melhor voltar a escrever em prosa.
--
Uso rima POBRE
Então não me cobre!!
Gosto da RICA
E não sei o que significa
Nunca fiz uma RARA
E você, encara?
E quanto a tal PRECIOSA...
Melhor voltar a escrever em prosa.
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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Meta
Sinal de vida
O tempo é esnobe
Para quem tem sorte
Competência é a morte
Sinal dos tempos
Vida esnobe
Para quem tem competência
A sorte é a morte
Final da linha
Competência esnobe
Para quem está de partida
O sinal era a vida
--
O tempo é esnobe
Para quem tem sorte
Competência é a morte
Sinal dos tempos
Vida esnobe
Para quem tem competência
A sorte é a morte
Final da linha
Competência esnobe
Para quem está de partida
O sinal era a vida
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sábado, 11 de fevereiro de 2012
SEXTO SENTIDO
Eu, vinha
Pensando no pretérito imperfeito
Mas Cheguei a tempo
De dizer o que penso
Fazer novos planos
Ser mais claro e humano
Então achei melhor
Falar no presente
Que vem passando
Se não cumpri alguns planos
Me retratar e repetir,
Te amo!
Te estimular
Deixei de lado a rima
Para poder me expressar
Para poder te ninar
Voltei a rimar!
Você é meu lar
Arte para mim é isso
E o nosso convívio
Bem longe do precipício
Causa arrepio
É mais do que tudo
Fiquei mudo...
Coisa nenhuma!
Sem medo eu grito:
Eu amo te amar!
Adoro confiar!
Odeio rima pobre!
Vou ali tomar um porre!!
--
Pensando no pretérito imperfeito
Mas Cheguei a tempo
De dizer o que penso
Fazer novos planos
Ser mais claro e humano
Então achei melhor
Falar no presente
Que vem passando
Se não cumpri alguns planos
Me retratar e repetir,
Te amo!
Te estimular
Deixei de lado a rima
Para poder me expressar
Para poder te ninar
Voltei a rimar!
Você é meu lar
Arte para mim é isso
E o nosso convívio
Bem longe do precipício
Causa arrepio
É mais do que tudo
Fiquei mudo...
Coisa nenhuma!
Sem medo eu grito:
Eu amo te amar!
Adoro confiar!
Odeio rima pobre!
Vou ali tomar um porre!!
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domingo, 5 de fevereiro de 2012
Dueto
Água pode
Perda avulsa
Tanto balde
Pedra pula
Sinto pouco
Peço muito
Então descrevo
Esses insultos
Você versa
Gente rima
Nada melhor
Quanta rotina
Fim de ação
Pouco papo
Meu coração
Em pedaços
--
Perda avulsa
Tanto balde
Pedra pula
Sinto pouco
Peço muito
Então descrevo
Esses insultos
Você versa
Gente rima
Nada melhor
Quanta rotina
Fim de ação
Pouco papo
Meu coração
Em pedaços
--
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
O humano devaneador e o humanoide vacilante
Momento oportuno
Notícia melhor do mundo!
Reconhecido por quem mais amo
Por dar valor ao ser humano!
--
Mundano de ideias
Meus danos na inércia
Alma deslavada
Mente automatizada
-- -- -- -- --
Ah! Sumo...
Não bato bem...
Luto pelas palavras!
Mortas e enterradas
--
Meu instinto me provou
Que eu sempre estive errado
Então vou seguir a lógica
Para errar mais um bocado!
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Notícia melhor do mundo!
Reconhecido por quem mais amo
Por dar valor ao ser humano!
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Mundano de ideias
Meus danos na inércia
Alma deslavada
Mente automatizada
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Ah! Sumo...
Não bato bem...
Luto pelas palavras!
Mortas e enterradas
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Meu instinto me provou
Que eu sempre estive errado
Então vou seguir a lógica
Para errar mais um bocado!
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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
DNAlice
Agora é oficial
Alice vai pintar o sete
E coisa e tal!
Ser amada desde o ventre
É a sina dessa pequena
Alice! Abra a porta e entre!
Protetora de batismo
Do país das maravilhas
Que venha o alicismo!
Alice, Fê e Gael
Agora ela vem primeiro!
Assinado: Tio rafasguel
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Alice vai pintar o sete
E coisa e tal!
Ser amada desde o ventre
É a sina dessa pequena
Alice! Abra a porta e entre!
Protetora de batismo
Do país das maravilhas
Que venha o alicismo!
Alice, Fê e Gael
Agora ela vem primeiro!
Assinado: Tio rafasguel
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sábado, 14 de janeiro de 2012
A conta e o troco
Depois de tantos gritos/
Na porta daquele hospício
Decidi calar/
Falei alto apenas pelo olhar
Fui para longe do oceano/
Tive receio de ser engano
Vi você lindo e forte/
não sabia que iria pro norte
Reiterei o que já sabia/
Não é o ventre que nos liga ao ente
Corte esse cordão sozinho/
É sempre bom sair um pouco do ninho
Nunca se sinta abandonado/
No desfecho ainda estarei do seu lado
Agora sei que você há de vencer/
Pra quem te fazia mal, é hora de padecer
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Na porta daquele hospício
Decidi calar/
Falei alto apenas pelo olhar
Fui para longe do oceano/
Tive receio de ser engano
Vi você lindo e forte/
não sabia que iria pro norte
Reiterei o que já sabia/
Não é o ventre que nos liga ao ente
Corte esse cordão sozinho/
É sempre bom sair um pouco do ninho
Nunca se sinta abandonado/
No desfecho ainda estarei do seu lado
Agora sei que você há de vencer/
Pra quem te fazia mal, é hora de padecer
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