Nunca fui mão de vaca.
Passei a vida engolindo sapos.
Cheguei a parecer um cão chupando manga.
Lidava com espíritos de porco.
Comecei a ter muitos grilos.
Era medo dos bodes expiatórios.
Uma dia, a vaca foi pro brejo.
Minha memória de elefante nunca vai me deixar esquecer.
À passos de formiga, vou me reconstruindo.
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