quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Justiça fictícia

Assumo sem problemas: já admirei o ministro Joaquim Barbosa. Fácil de entender. O simples fato de ser negro já me orgulhava por entender que vivo num país preconceituoso que escolhe as pessoas pela cor da pele e não pelo caráter, capacidade ou idoneidade. Foi indicado pelo presidente Lula, governante que sempre admirei abertamente e continuarei admirando. Mas, infelizmente, o clichê do poder pegou Barbosa. Corrompido pela mídia, Joaquim passou a dar-me vergonha alheia. Virou fantoche, agrada apenas reacionários e PTfóbicos. Hoje, ele é a prova que justiça é algo subjetivo e funciona apenas para manipular uma opinião pública infectada pelos engajados golpistas. Decepção absoluta é o que sinto quando vejo Vossa Excelência atuando. O Supremo Tribunal Federal não é novela.

Nenhum comentário:

Postar um comentário