domingo, 25 de dezembro de 2011

Na tal...

O prazer da chegada.../ Ser contemplado por familiares e camaradas...

Nesse famoso dia comum/ ELE é tudo para uns/ E representa o que pode...Para alguns...

Mas o que importa é a renovação!/ E que esse dia nunca se acabe em vão.

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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Duplo sentido único

Reviravolta e meias palavras ao vento frio na barriga de chope com colarinho branco da paz e amor de pai presente de gregos e troianos.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

REINO

Perfeito na imprecisão/ Nas escolhas entre o sim e o em vão/ Ficou um vácuo no universo/ Nas quatro paredes, imerso.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Marcus Machado, seu ponto é a vista

Reforma

Hoje acordei querendo uma reforma...
Do modo de agir, de pensar,
De como viver e de como amar.
Acordei com idéias ultrapassadas,
traído pelo meu próprio pensamento,
Fiquei sem argumento, sem palavras.
Para descrever o que sentia
Nada mais comum que escrever uma poesia
Onde o que muda, é a palavra,
Tornando possível a reforma que queria.

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Não mais

Bom mesmo é ir à luta
Determinação e força para vencer
A vida é mesmo uma disputa
Onde alguém sempre irá perder
Em caminhos diferentes
Pessoas lutam por ideais
Barreiras sempre têm à frente
Mas olhando para trás
Sempre revemos os erros
Que agora não cometo mais.

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sábado, 23 de julho de 2011

A boda

Fê e Gael
Para não ter briga nem fel
Em ordem alfabética,
Vamos descobrir esse mel.

O prazer de suas amizades
Eu tenho em demasia
Vocês são para poucos
Sorte nossa, aplausos.

Nada mais perfeito
Que serem diferentes
Vocês são a prova
Artistas condescendentes.

Sou fã do que é belo
Quero deixar registrado
Vocês são lindos por fora,
Sua beleza, por dentro, nos revigora.

Sempre agradeço a ‘Ele’
Por ter vocês por perto
Que seja até o meu juízo
Estamos juntos desde o inicio.

A honra de ter apresentado
Eu divido com poucos
Nós somos os culpados
Muito obrigado!

Sem pensar muito
Vamos direto ao assunto
É hora dos clichês
Eu amo vocês

Gael e Fê
Chegou à hora de inverter
Vou ficando por aqui
Vocês são para sempre, senti.

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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Sobre a lua em oposição ao Sol...(Por Marcus Machado e Rafael Fernandes)

Madrugada

Poesia não é uma simples palavra
Não entra pela janela do quarto

Não sai pela porta da sala
Não vira fumaça ao vento

Mas brilha no luar da madrugada.

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Planeta secundário

Sou fã da lua brotando de dia, desnuda.
Já pela tarde não há encontro,
Estou trancafiado com meu afronto.
Porém a noite não tem jeito,
Olho para ela refletida nas pedras,
Revelando a selva que me cerca.

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domingo, 10 de julho de 2011

A imprudência

Quando recomeço,
Experimento o mesmo.
Caio no erro,
Imagino outros seios.

Comecemos do zero,
É isso que quero,
A sensação incerta,
Você inquieta.

Reinvente-se do início,
Parece um suplício?
Continuar de onde paramos,
Causará sérios danos.

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domingo, 26 de junho de 2011

O pequeno gigante

Está decretado:
É proibido crescer!
Exceto pra cima,
Para mente não padecer.

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Toda criança,
Deveria saber,
Que o adulto era um deles
E deixou de merecer.

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Meus hábitos mais legais,
Vieram lá de trás,
A infância me ensinou
A ponderar o que vem depois.

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Depois que tive filhos
Parei de crescer,
Pense comigo,
Qual o valor de apodrecer?

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Assumo sem medo:
Entre trabalho e brinquedos
Fico com o segundo,
Felicidade não tem preço.

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Não nasci para ser adulto,
Tampouco velho,
Pode duvidar!
Sou criança, não nego!

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domingo, 19 de junho de 2011

Lógico

Você da vontade de rimar
Deve ser algo no seu olhar

Nos meus pensamentos
Te vejo me vendo

Meu ego se engana
Trato-te como fulana

Mentir para si mesmo
É um remédio ligeiro

Disfarça a dor
Não imuniza o amor.

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sexta-feira, 17 de junho de 2011

O Impressionável

A feiticeira e o Patife

Receio de cara
O seio que encara
Mensagem estampada
A ceia esta montada

Banquete de signos
Trouxeram ensinos
Deixaram a pino
O pobre menino

Sentidos dormentes
Estilo demente
Decepção latente
Saiu pela tangente

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A moça


Tensão de tocar
Excitação de olhar

Ilude com a distância
Suspira com elegância

Enche a bola
Vazia outrora

É tudo lúdico
Momento único

Sussurra o que não se escreve
Ludibria o desempenho de moleque
Deixa claras as opções do leque

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Atalho

Curto mesmo!
Sem entender.
Culto bêbado!
Sem entreter.

Você me inspira!
Porque não transpira?
Melhor coisa da vida,
É frio na barriga.

Queres um conselho?
Justifique os meios!
Não deixe de lado,
O deleite insensato.

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Futuro passado no presente


Quando você for me deixar
Espere que eu não esteja lá.

No ato, serei imaturo,
Inseguro e Insensato,
Pros seus ideais
Irem pelo ralo.

A pior coisa que você fez,
Foi me deixar no momento de lucidez.

Eu pude avaliar com calma,
Todo mal que vem da sua alma.

Hoje a gente enamora,
Sabendo que se trata de esmola,
Estamos apenas nos usando,
Melhor desfazer os planos.

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O provinciano


Vontade danada
De ter você aqui
Deitada.

Relaxe
Nunca serás delatada.
Mas não se ilude
Mesmo estando desnuda
Quero ficar só vendo
Pensando em um desenho

Momento eternizado
Posso apenas ficar te descrevendo
Para você mesma, se queixas?

Duvido,
Seu ego no umbigo
Tirando-me suspiros

Tudo a seu favor
Sem chance de se indispor

Então eu mudo o tom
Deixo de lado
A caneta e o meu dom

Vou para cima
Só para ter a rima
A cama vira uma piscina

De suor
Lagrimas
E rotina.

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Noves fora


Ligue para dizer que te queria,
Mostrar que nem tudo era todavia.
Ela é só uma menina,
E você ainda desconfia?
Para que tanta insegurança
Ela é o lanche das crianças!
Comparar-te com ela é a única maneira,
De mostrar que isso tudo é besteira.
Claro que traição não se explica,
Porém, sempre há algo que se justifica.
Coceira na testa por conta disso?
Antes fosse na virilha,
Mais perto do início.

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O brinde

Não adiante me dar gelo,
Misturo e faço um drink aqui mesmo
Fingir que não existo pode até ajudar,
Se for o caso, pode me apagar.
Fique tranquilo, não vou te julgar
Entendo gente assim,
Que desdenha de mim
Eu faria do mesmo jeito,
Assim, tim tim por tim tim.

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O novo eu

Estranho
É não ter noção que te amo
Manter por baixo dos panos
Fingir ser seguro com fulanos

Doloroso
É fazer papel de bom moço
No momento honroso
Hesitar o gozo

Bizarro
E ter você no meu quarto
Ficar trancado no armário
Para esconder meu desejo vasto

Incrível
É fazer disso um sacrifício
Por você num altar
E continuar sendo omisso

Sensacional
É o apetite carnal
Sem pílulas e coisa e tal
Fazendo o estilo autoral

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Qual + quer

É chegada a hora...
Vou meter o pé na sua porta
Vou chegar embriagado
Sem ter sequer planejado

Esse é o momento!
Vou sair ao relento
Dando trela para o vento
Tipo um cachorro sarnento

Nesse exato instante...
Vou ser pedante
Vou dar pinta de galante
Ser blasé e inconstante

Em segundos...
Vou me jogar no mundo
Satisfazer um moribundo
Dar meia volta e entrar pelos fundos.

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Sem constrangimentos

Quero mudar o foco
Aniquilar os modos
Subjugar os nossos
Retomar do ócio.

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Mero mundo oco
Sem conteúdo, tolo
Desnudo, fosco
Rotulado e morto.

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Dúvida sadia
Doença tardia
Inverno no ventre
Culpa da mente.

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Ajo por impulso
Agito sem escrúpulos
Atuo e uso
Alívio e recuo.

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Ler me entedia
Dispersão tardia
Voyeur das palavras
Visão dilatada.

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Leio invertido
Nada mais divertido
O certo é o destro
Sou canhoto e modesto.

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Escrevo desgarrado
Estilo desalmado
Emoção a fora
Livro-me na hora.

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Desenho desde sempre
Já diziam os entes
Mal eles sabiam
Que escrever era suficiente.

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Papel em branco
Palavras e desengano
Agora preenchido
Tudo remoído.

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Aproveito-me dos muito
Que habitam aqui dentro
Há uma luta interna
Para andar com as próprias pernas.

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Quando leio
Gaguejo
Quando vejo
Lampejo.

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Incrédulo agora
Desgosto outrora
Desligado da fonte
Não há horizonte.

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Singelo quando me permito
Simplório quando omito
Exploro e soo destemido
Quando ecoo meus princípios.

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Saber em excesso faz mal
Há malícia em agir como animal
Ser instintivo é importante
Esperteza em levar adiante.

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Levei a frente tudo que você mente
Demorei em perceber que você sente
Saber enganar é um dom
Todo mentiroso se passa por bom.

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Mudar a atitude é válido
Mas não espere eu ficar pálido
O tempo passou e você não percebeu
Não creio no que me prometeu.

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Você é o que você pensa
Passou na cabeça virou sentença
Pensar ou fazer pra mim da no mesmo
Esqueça que os fins justificam os meios.

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O amor só perdura enquanto ainda há dúvida
Não há prazer em saber de tudo
As entrelinhas devem ser mantidas
Na garantia de uma atuação solicita.

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Se tudo for dito,
O amor fica ríspido.
Esconda um pouco,
Mostre aos poucos.

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Quero ver quem tem ‘culhão’
Para viver a sensação, ‘mermão’
De ficar exposto e alheio ao desgosto
E cagar para qualquer opinião.


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terça-feira, 17 de maio de 2011

Véspera

Nunca deixe seus princípios

Em segundo plano

Com terceiros

Em quartos de Quinta.

Amanhã é sexta

Eu quero saber

Você vai ficar em casa?

Vendo sétima arte

Numa TV de segunda mão

Provavelmente o oitavo passageiro

Ou se vou te ligar de primeira

No teu terceiro sono

Pra te chamar

Para uma saideira

Num bar de Quinta.

O fato é que

Uma saideira

Faz muita gente perder os princípios...


Felipe Castelo Branco e Rafael Gomes Fernandes
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sábado, 23 de abril de 2011

Humilde Desabafo - Setembro / 2009

Sempre fui um namorador nato. Apesar de minha fama de mulherengo (que não é nada mal) passei os últimos 10 anos da minha vida casados.

Claro que é importante ressaltar nesse humilde desabafo que não tive o prazer ou desprazer de estar todos esses anos com a mesma mulher, sendo então todo esse tempo dividido por igual e dedicado “praticamente” a quatro mulheres.

Confesso que cada uma delas teve um Rafael distinto, e algumas talvez mais de um tipo de mim durante o tempo que estive junto. Nunca sou o mesmo, tenho uma habilidade incrível de me transformar, de ser o que a pessoa deseja apenas para agradá-la, talvez...

No entanto, durante esse período, a algo importante de se ressaltar: eu evoluo. Não que eu tenha chegado ao ápice, longe disso, mas percebo que cada uma delas teve um Rafael (odeio falar na 3ª pessoal) melhor que o anterior e assim por diante. Isso sem dúvida me anima!

Apesar de todos ‘eles’ terem terminado, procuro sempre lembra só das coisas boas, porque, ao contrário do que dizem por ai, ficar pensando no que foi ruim não ajuda em nada. Só que nada é tão simples, e pensar nas frustrações são inevitáveis.

Estou um pouco desacreditado a respeito dos relacionamentos chamados “sérios”.
Não entendo porque as pessoas insistem no fato de que um relacionamento com uma criatura que dizemos que amamos, nos da o direito de nos descuidar, de relaxar, ser desonesto, fazer grosserias inoportunas, etc. Eu me incluo nesse grupo...

Tenho desabafado em conversas de botequim, e lá, o que meus fies escudeiros mais ouvem é que não quero mais namorar e que de fato não sou bom nisso. Depois de alguns drinks, desando a dizer que vou ficar sozinho, que não preciso de ninguém, que to melhor assim... Não é bem assim. Sinto falta de alguém por perto, acho que sou viciado em pequenas guerras. Fico só, meio vazio.

Sou mais feliz quando tenho alguém, dúvida, medo, insegurança e até dor.
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