terça-feira, 17 de setembro de 2013

Cinzas

De olhos entreabertos 
Mergulhamos na complexidade 
Dos espelhos convexos 
Espalhados pela cidade 
 
Estamos imunes ao veneno
Mas somos presas fáceis 
Tal como meninos
Corrompidos pelos disfarces 

Quase ninguém tem alma
Trata-se de um privilégio 
Dos corpos em chama
Que não deixam vestígios 

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