Não tente definir meu caráter
Pela foto do meu perfil
Nem pense que sou loser
Só por não pagar de viril
O planeta gira
O inimigo conspira
Prefiro ser uma incógnita
A pensar no que você cogita
Se bater de frente
Vai ver que a rima é forte
Todo texto tem um norte
E fala da gente
--
sexta-feira, 29 de março de 2013
quarta-feira, 27 de março de 2013
Resumindo, isso é a Crise
O problema é que os donos das bancas não aceitam perder. E roubam descaradamente mudando as regras do jogo a sua conveniência. Nós, os roubados, deixamos, pois não entendemos nada atrás dessa cortina chamada grande mídia.
Ou você entendeu alguma coisa que está acontecendo assistindo/lendo jornal?
Alguma vez na vida?
Os donos das empresas há tempos vão usando o lucro produzido pelos empregados em jogatinas financeiras, em busca de multiplicar mais rápido suas fortunas. O que antes era reinvestido para aumento de quantidade e qualidade da produção vem sendo usado em seus joguinhos megalomaníacos especulativos. Mas até essa mágica de fazer grana tem limites no mundo real.
É a crise que estamos vendo. O problema é que quem está pagando pela exibição irresponsável dos bilionários é o povo, quando os governos assumem para si o prejuízo. Mas grande parte do poder de fogo do Estado foi desmantelado pela mesma sanha neoliberal quando as empresas estatais, estratégicas - imprescindíveis para o cidadão, portanto de lucro fácil - viraram fichas de especulação.
Agora os impostos são gastos para salvar bancos que perderam grana na jogatina do mercado. Então o governo deixa de investir em bem social e estrutural. Os direitos trabalhistas são os primeiros a sofrer. Os direitos humanos são agredidos por quem devia protege-los.
Horrores são praticados como solução desesperada para salvar o mercado financeiro. E as revistas, jornais e tv são pagas com propagandas das grandes empresas desses atores.
Afinal, de que lado você acha que a "grande" mídia está?
E você, de que lado ACHA que está?
Rs G.
segunda-feira, 25 de março de 2013
Questão
Quero sempre lê-los
Com meu lado oblíquo
Mesmo sendo paralelo
Não quero ser inócuo
Palavras mastigadas
Pra melhor digeri-las
Regras galgadas
Depositadas em tigelas
Pra que tanta dúvida
Antes fosse lascívia
Prefiro aproveitar a vida
A seguir por uma só via
Reflita durante o caminho
Colhamos pra todos os ninhos
O que adiante ter um canto,
E viver em pranto?
--
Com meu lado oblíquo
Mesmo sendo paralelo
Não quero ser inócuo
Palavras mastigadas
Pra melhor digeri-las
Regras galgadas
Depositadas em tigelas
Pra que tanta dúvida
Antes fosse lascívia
Prefiro aproveitar a vida
A seguir por uma só via
Reflita durante o caminho
Colhamos pra todos os ninhos
O que adiante ter um canto,
E viver em pranto?
--
domingo, 24 de março de 2013
sábado, 23 de março de 2013
Desenrolamento contínuo
No meu longa
Não sou o mocinho
Mas pago o conta
Pra não viver sozinho
Se interpreto
Um novo papel
Num filme branco & preto
Com meu inseparável chapéu
Pareço de outras épocas
Quando era apenas figurante
É sempre calava a boca
Com gente pedante
Mesmo antagonista
Sem sósias
Enfrento os egoístas
Com poesia
--
Não sou o mocinho
Mas pago o conta
Pra não viver sozinho
Se interpreto
Um novo papel
Num filme branco & preto
Com meu inseparável chapéu
Pareço de outras épocas
Quando era apenas figurante
É sempre calava a boca
Com gente pedante
Mesmo antagonista
Sem sósias
Enfrento os egoístas
Com poesia
--
sexta-feira, 22 de março de 2013
quinta-feira, 21 de março de 2013
quarta-feira, 20 de março de 2013
Clímax
Vi o vento calado...
Recitando onomatopéias
Criando belas frases
Vivendo uma prosopopéia
Onde a própria perífrase
Era o ar, alado.
--
Recitando onomatopéias
Criando belas frases
Vivendo uma prosopopéia
Onde a própria perífrase
Era o ar, alado.
--
terça-feira, 19 de março de 2013
Nexo & anexos
Nessa vida
Não faço alarde
Procuro saídas
Cultuo o verde
Montadas as estruturas
Mesmo sem muito nexo
Que seja por ventura
Sem arquivos anexos
Outrora no osso
Que rasgou até a carne
Minha alma é um poço
Às vezes dá pane
--
Não faço alarde
Procuro saídas
Cultuo o verde
Montadas as estruturas
Mesmo sem muito nexo
Que seja por ventura
Sem arquivos anexos
Outrora no osso
Que rasgou até a carne
Minha alma é um poço
Às vezes dá pane
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sábado, 16 de março de 2013
Autorretrato infinito II
Cordão, brinco e anel
Varias luas de fel
Não curto vinho
Medo de ficar sozinho
Não gosto de Stella
Nem de magrela
Coração da zona norte
Lá aprendi a ser gente
Nunca comprei um amigo
Sempre evitando o amido
Dó de gente mesquinha
Já gastei mais do que tinha
Confesso, já tive amantes
Calma, não sou mais como antes
Sou um cara noturno
As vezes vou pra Netuno
Adoro ser brega
Melhor que trevas
Já rompi com muita gente
Bola pra frente
Sou fã dos meus defeitos
Nunca tive preconceitos
Orgulho de ser geminiano
Já passei dos trinta anos
Ascendente em caranguejo
As vezes gaguejo
Faço exercícios
Pra ofuscar os vícios
Reconstruí meu castelo
Desfazendo alguns elos
Faz parte do trajeto
Sempre com novos projetos
Um dia eu parto dessa
Sem pressa
--
Varias luas de fel
Não curto vinho
Medo de ficar sozinho
Não gosto de Stella
Nem de magrela
Coração da zona norte
Lá aprendi a ser gente
Nunca comprei um amigo
Sempre evitando o amido
Dó de gente mesquinha
Já gastei mais do que tinha
Confesso, já tive amantes
Calma, não sou mais como antes
Sou um cara noturno
As vezes vou pra Netuno
Adoro ser brega
Melhor que trevas
Já rompi com muita gente
Bola pra frente
Sou fã dos meus defeitos
Nunca tive preconceitos
Orgulho de ser geminiano
Já passei dos trinta anos
Ascendente em caranguejo
As vezes gaguejo
Faço exercícios
Pra ofuscar os vícios
Reconstruí meu castelo
Desfazendo alguns elos
Faz parte do trajeto
Sempre com novos projetos
Um dia eu parto dessa
Sem pressa
--
O título supera a obra
Não sou mestre de nada
Todo dia mato uma cobra
O leão é meu camarada
Preciosos desenhos
De palavras rebuscadas
Meu melhor desempenho
É um conto de fadas
Fantasias possíveis
Com fantasmas inertes
Lançando mísseis
E a história se inverte
Folheio um livro
Em busca de ideias
Pra ver se lavro
Tipo abelha na colmeia
--
Não sou mestre de nada
Todo dia mato uma cobra
O leão é meu camarada
Preciosos desenhos
De palavras rebuscadas
Meu melhor desempenho
É um conto de fadas
Fantasias possíveis
Com fantasmas inertes
Lançando mísseis
E a história se inverte
Folheio um livro
Em busca de ideias
Pra ver se lavro
Tipo abelha na colmeia
--
sexta-feira, 15 de março de 2013
quinta-feira, 14 de março de 2013
Saga cidade
Minha fama de preguiçoso
Não me faz insosso
Tampouco insípido
Trata-se de um princípio
As vezes amargo
Merecidas derrotas
Recorro ao meu xangô
Calço minhas botas
Sempre digo
Cores tem cheiro
Como todo bueiro
Escoando mendigos
Por baixo dos trapos
A cidade se modifica
Em bilhetes de guardanapo
Tudo se justifica
--
Não me faz insosso
Tampouco insípido
Trata-se de um princípio
As vezes amargo
Merecidas derrotas
Recorro ao meu xangô
Calço minhas botas
Sempre digo
Cores tem cheiro
Como todo bueiro
Escoando mendigos
Por baixo dos trapos
A cidade se modifica
Em bilhetes de guardanapo
Tudo se justifica
--
Palavras pro passado
Corriqueiro acaso
No universo óbvio
Cada obstáculo que passo
Naturalmente desvio
Rasguei as mil cartas
Com meu punho aberto
Pelas quedas merecidas
Em dias incertos
Nasci nesse minuto
Em outros úteros
E o amor que nutro
Nem eu supero
--
No universo óbvio
Cada obstáculo que passo
Naturalmente desvio
Rasguei as mil cartas
Com meu punho aberto
Pelas quedas merecidas
Em dias incertos
Nasci nesse minuto
Em outros úteros
E o amor que nutro
Nem eu supero
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quarta-feira, 13 de março de 2013
Algo poético sobre coisas sem emoção
Nesse estado
Que me encontro
Me mantenho calado
Com os outros
Recarrego
Meu ego
Pra sair melhor na foto
Angariar alguns votos
Campanhas a parte
Ética pra escanteio
Não rima com arte
Ainda há receio
--
Que me encontro
Me mantenho calado
Com os outros
Recarrego
Meu ego
Pra sair melhor na foto
Angariar alguns votos
Campanhas a parte
Ética pra escanteio
Não rima com arte
Ainda há receio
--
terça-feira, 12 de março de 2013
Praça pública
Guardei minhas forças
Pro acerto de contas
Com aquela moça
Que tem cara de tonta
Aspecto racional
Adrenalina no máximo
Emoção sem igual
Momento compacto
Sala de estranhos
Ironicamente íntimos
Entre perdas e ganhos
Vence o ínfimo
--
Pro acerto de contas
Com aquela moça
Que tem cara de tonta
Aspecto racional
Adrenalina no máximo
Emoção sem igual
Momento compacto
Sala de estranhos
Ironicamente íntimos
Entre perdas e ganhos
Vence o ínfimo
--
segunda-feira, 11 de março de 2013
Força natural
Perco o medo
Lentamente flutuo
Encontro Deus
E todos os meus eus
Toco a lua
Mesmo com fogo no céu
Um meteoro caiu na rua
Espalhando mel
Bons ventos
Soprando talento
A onda agora
É ir as forras
Que faça sol
No dia D
Ajo em prol
Enxergo em degrade
Todo santo dia
Vejo o mar
Respeito sua energia
Esse é meu lar
--
Lentamente flutuo
Encontro Deus
E todos os meus eus
Toco a lua
Mesmo com fogo no céu
Um meteoro caiu na rua
Espalhando mel
Bons ventos
Soprando talento
A onda agora
É ir as forras
Que faça sol
No dia D
Ajo em prol
Enxergo em degrade
Todo santo dia
Vejo o mar
Respeito sua energia
Esse é meu lar
--
domingo, 10 de março de 2013
sábado, 9 de março de 2013
Não brinco
Com enfeites
Sem vínculo
Tipo fakes
Por hora
Os adornos
Sem demora
Só o contorno
Não há porque
Ser tão barroco
Por dentro oco
Eu e você
Perdeu a graça
E as asas
Ficou inerte
No oeste
De fininho
Foi grosseiro
Parou o moinho
Sumiu o cheiro
A cor natural
Não é amarelo
Em tom imoral
Quebrou o elo
Todo fim
É infinito
Falando assim
Parece bonito
--
Com enfeites
Sem vínculo
Tipo fakes
Por hora
Os adornos
Sem demora
Só o contorno
Não há porque
Ser tão barroco
Por dentro oco
Eu e você
Perdeu a graça
E as asas
Ficou inerte
No oeste
De fininho
Foi grosseiro
Parou o moinho
Sumiu o cheiro
A cor natural
Não é amarelo
Em tom imoral
Quebrou o elo
Todo fim
É infinito
Falando assim
Parece bonito
--
sexta-feira, 8 de março de 2013
quinta-feira, 7 de março de 2013
+ x
Quando chegar ao fim
Em cores e cinza
Não façam motim
Acabar é uma sina
Todo mundo já se foi
Todo dia o sol se põe
Tudo se corrói
O que é eterno não se destrói
A vida
É prerrogativa
Da morte
Anunciada e jogada a sorte
--
quarta-feira, 6 de março de 2013
Luz no fim do luto
Luto por Chávez
Brigamos para abrir portas
Enxergamos através
Das barreiras impostas
O combustível é o veneno
Que nos mata aos poucos
Conquistamos terrenos
Não somos loucos
A luta permanece viva
O ideal é imortal
Novas iniciativas
Contra o império do mal
--
Brigamos para abrir portas
Enxergamos através
Das barreiras impostas
O combustível é o veneno
Que nos mata aos poucos
Conquistamos terrenos
Não somos loucos
A luta permanece viva
O ideal é imortal
Novas iniciativas
Contra o império do mal
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terça-feira, 5 de março de 2013
Hugo Rafael Chávez Frías (1954-2013)
Comandante Presidente da República Bolivariana da Venezuela
A urgência na América Latina
A esperança socialista em todo o mundo tem os olhos voltados para a América Latina nesse momento. Hoje mais que nunca, é o olhar de uma vigília tensa e solidária. Chávez se foi. O povo venezuelano está convocado a uma tarefa histórica: superar-se no mais duro teste de uma revolução, que é sobreviver aos seus líderes e resistir ao implacável, previsível e ardiloso cerco conservador. Quem demonizou Chávez em vida não poupará o seu legado após a morte. Cabe ao chavismo unir-se de olhos postados no horizonte mais amplo da História. O mundo range e ruge sob o peso da velha ordem neoliberal que estilhaçou, mas ainda respira. Ela depende do fracasso dos governos e agendas progressistas para restaurar a supremacia de forças e interesses que jogaram a humanidade na crise capitalista mais graves desde 1929. Avançar no passo seguinte da história regional hoje significa eleger Nicolas Maduro, o mais depressa possível. E apoiar com firmeza o êxito de seu governo. Do sucesso dessa transição depende não apenas o futuro da Venezuela. Está em jogo, em boa parte, o destino político dos povos, os sonhos, agendas e conquistas condensadas num colar de governos latino-americanos progressistas, que fez da justiça social o novo nome da soberania política no século 21. (Carta Maior; 4ª feira, 06/03/2013)
Pequena cronologia
Nasce em 28 de Julho de 1954, em Sabaneta, Estado de Barinas, Venezuela
1975 - Ingressa na Academia Militar da Venezuela
1982 - Cofundador do MBR200 (Movimento Bolivariano Revolucionário 200)
1992 - Sublevação militar contra o presidente Pérez, fracassando como golpe de estado
1994 - Recebeu indulto do presidente Rafael Caldera
1999 - Presidente de Venezuela com o apoio do MVR (Movimento Quinta República) com 56,5% dos votos. Mudança da Constituição da Venezuela de 1961, impulsionando um referendo constituinte que foi aprovado por votação popular.
2000 - é reeleito com 55% dos votos.
2001 - Lei de Terras e dos Hidrocarbonetos
2002 - Sofre golpe de Estado
2004 - 58,25% de votos pela permanência de Chávez até ao fim do mandato
2006 - é reeleito com 62,9% dos votos
2007 - Plebiscito sobre uma reforma à Constituição, pouco mais de 50% dos votos rejeitam. Radio Caracas Television tem a concessão não renovada.
2009 - Emenda constitucional (54,86%) coloca fim ao limite para a reeleição aos cargos públicos.
2010 - Chavismo conquista 60% das cadeiras da Assembleia Nacional
2012 - é reeleito com 54% dos votos. entrou oficialmente no Mercosul
Morre de câncer em 05 de Março de 2013, Caracas, Venezuela
Chavez ja havia falado de sua teoria quanto à contaminação do câncer nos presidentes Fernando Lugo, Dilma Rousseff, ele mesmo Chávez, Lula, e Cristina Kirchner:
“Seria estranho que houvessem desenvolvido uma tecnologia para induzir o câncer e ninguém saiba, neste momento, e se descubra isso dentro de 50 anos. Não sei, só deixo a reflexão. Mas isto é muito, muito, muito estranho”.
Falas sobre Chávez
Dilma"Hoje, com tristeza digo para vocês que morreu um grande latino-americano. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez Frias. Esta morte deve encher de tristeza todos os latino-americanos e os centro-americanos. O presidente Chávez foi, sem dúvida, uma liderança comprometida com o país e com o desenvolvimento dos povos da América Latina. Em muitas ocasiões o governo brasileiro não concordou integralmente com o presidente Hugo Chávez. Hoje, como sempre, o consideramos uma grande liderança, uma perda irreparável e, sobretudo, um grande amigo do Brasil."
Cuba
O governo cubano manifesta suas "sinceras condolências" à Venezuela pela morte de Chávez e decreta três dias de "luto oficial" - na quarta e quinta-feira - pela morte de um líder que Fidel considerava como "um filho verdadeiro".
"O povo cubano o tinha como um dos seus mais destacados filhos e o admirava. Chávez era também cubano! Sentia em sua carne nossas dificuldades e problemas e fez tudo (por Cuba) quanto pôde, com extraordinária generosidade, especialmente nos anos mais duros do Período Especial", destacou um comunicado do Conselho de Estado, máximo órgão executivo da Ilha.
Rafael Correa (presidente do Equador)
Evo Morales (presidente da Bolívia)
"As oligarquias e o império seguramente estão de festa quando os povos que lutam por sua liberdade sofrem. Dói. Estamos destroçados. Meu irmão solidário, companheiro revolucionário latino-americano que lutou por sua pátria, pela pátria grande de Simón Bolívar, um companheiro que deu toda sua vida pela liberação do povo venezuelano, do povo latino-americano."
José “Pepe” Mujica (presidente do Uruguai)
"Sentimos um profundo pesar. Sempre se lamenta a morte, mas quando se trata de um militante de primeira linha, de alguém que alguma vez defini como 'o governante mais generoso que já conheci', a dor tem outra dimensão. A razão não ajuda nesses casos: dá uma magnitude ainda mais à perda. Tenho confiança no povo venezuelano, no governo, na fortaleza dessa democracia da qual meu amigo Chávez foi um grande construtor"
Juan Manuel Santos (presidente da Colômbia)
“O melhor tributo que podemos fazer à memória de Hugo Chávez é atingir o sonho que ele compartilhou conosco de chegar a um acordo para o fim do conflito [com as Farcs] e ver uma Colômbia m paz”
Barack Obama (presidente dos EUA)
“(A Venezuela) inicia um novo capítulo de sua história”. “Os EUA permanecem comprometidos com políticas que promovam os princípios democráticos, as regras da lei e o respeito pelos direitos humanos”
Eduardo Galeano (escritor Uruguaio)
"Hugo Chávez é um demônio. Por quê? Porque alfabetizou 2 milhões de venezuelanos que não sabiam ler nem escrever, mesmo vivendo em um país detentor da riqueza natural mais importante do mundo, o petróleo. Eu morei nesse país alguns anos e conheci muito bem o que ele era. O chamavam de "Venezuela Saudita" por causa do petróleo. Tinha 2 milhões de crianças que não podiam ir à escola porque não tinham documentos... Então, chegou um governo, esse governo diabólico, demoníaco, que faz coisas elementares, como dizer: "As crianças devem ser aceitas nas escolas com ou sem documentos”. Aí, caiu o mundo: isso é a prova de que Chávez é um malvado malvadíssimo. Já que ele detém essa riqueza, e com a subida do preço do petróleo graças à guerra do Iraque, ele quer usá-la para a solidariedade. Quer ajudar os países sul-americanos, e especialmente Cuba. Cuba envia médicos, ele paga com petróleo. Mas esses médicos também foram fonte de escândalo. Dizem que os médicos venezuelanos estavam furiosos com a presença desses intrusos trabalhando nos bairros mais pobres. Na época que eu morava lá como correspondente da Prensa Latina, nunca vi um médico. Agora sim há médicos. A presença dos médicos cubanos é outra evidência de que Chávez está na Terra só de visita, porque ele pertence ao inferno. Então, quando for ler uma notícia, você deve traduzir tudo. O demonismo tem essa origem, para justificar a diabólica máquina da morte"
O PSOL
"Partido Socialismo e Liberdade vem a público demonstrar seu pesar pelo falecimento do presidente da Venezuela, comandante Hugo Chávez Frías. Líder de um dos mais importantes processos de enfrentamento ao imperialismo na América Latina nas últimas décadas, Hugo Chávez transformou-se num símbolo de resistência ao projeto neoliberal e da luta popular Latino-Americana e empenhou-se para fazer da Revolução Bolivariana um processo de acúmulo de forças rumo ao socialismo, na defesa de um projeto alternativo que também se alastrou para outros países. O PSOL se associa a dor do povo venezuelano e reafirma estar irmanado para marchar ao seu lado em defesa dos valores da Revolução Bolivariana.
Viva a Revolução Bolivariana!
Viva o Socialismo!
Hugo Chávez: Presente, sempre!
Viva a Revolução Bolivariana!
Viva o Socialismo!
Hugo Chávez: Presente, sempre!"
Lula
"Eu me solidarizo com o povo venezuelano, com os familiares e correligionários de Chávez, neste dia tão triste, mas tenho a confiança de que seu exemplo de amor à pátria e sua dedicação à causa dos menos favorecidos continuarão iluminando o futuro da Venezuela"
Zé Dirceu
"Quero expressar meus pêsames, solidariedade e condolências ao povo venezuelano pela morte do presidente Hugo Chávez, nesta terça-feira. Como singela homenagem, convido vocês a assistirem algumas reflexões que eu fiz em João Pessoa (PB), pouco depois de saber dessa triste notícia, sobre o importantíssimo legado de Chávez para seu país e a América Latina:"
sábado, 2 de março de 2013
sexta-feira, 1 de março de 2013
Sempre calado
Com meu cavalo alado
Pelos limites
Das vertigens
Que se distribuem
Por linhas tênues
Onde não há óbito
Nem hábitos
Onde o ócio
É bom negócio
E as facas
São fúteis
As macas
Inúteis
E o rei lagarto
Já dizia em versos
Sempre fartos
Nada insertos
Que o oeste
Is the best
Que uma passagem
Vazia
Sem boas viagens
Como aquela azia
Acumulando troços
Acabando em ossos
Em terras férteis
Porém Hostis
Sempre loteadas
Improdutivas
Gente sem casa
Ficando nociva
Fazendo guerra
Nessa merda
De desgoverno
Antes fosse ermo
Vou escrevendo a esmo
Com meu cavalo alado
Sempre calado
--
Com meu cavalo alado
Pelos limites
Das vertigens
Que se distribuem
Por linhas tênues
Onde não há óbito
Nem hábitos
Onde o ócio
É bom negócio
E as facas
São fúteis
As macas
Inúteis
E o rei lagarto
Já dizia em versos
Sempre fartos
Nada insertos
Que o oeste
Is the best
Que uma passagem
Vazia
Sem boas viagens
Como aquela azia
Acumulando troços
Acabando em ossos
Em terras férteis
Porém Hostis
Sempre loteadas
Improdutivas
Gente sem casa
Ficando nociva
Fazendo guerra
Nessa merda
De desgoverno
Antes fosse ermo
Vou escrevendo a esmo
Com meu cavalo alado
Sempre calado
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