O sono não veio
Destaque pras olheiras
São muitos anseios
Nesse dança das cadeiras
Pior é durante
Excesso de pesadelos
Daqui por diante
Não desfaço mais elos
Acordar é complicado
Melhor ficar deitado
Ali, no meu infinito
Particular e oblíquo
--
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
domingo, 27 de janeiro de 2013
Sobre sobras
Vou ali
Escrever um poema
Não quero fugir do tema
Pra rimar com javali
As palavras fluem
Meio desconexas
Muitas imagens poluem
Tento rimas fonéticas
Inconstância visual
Visão turva
Uso todo meu potencial
E me cai como uma luva
--
Escrever um poema
Não quero fugir do tema
Pra rimar com javali
As palavras fluem
Meio desconexas
Muitas imagens poluem
Tento rimas fonéticas
Inconstância visual
Visão turva
Uso todo meu potencial
E me cai como uma luva
--
sábado, 26 de janeiro de 2013
Sussurro
Que a emoção fale mais alto
Bem ali, no pé do ouvido
Você é meu alvo
Sou destemido
Me traga boas notícias
Sobre o desejo
Vou desvendar suas pistas
É o que almejo
Respiração ofegante
A gente delira
Sua aura fica radiante
Você suspira
Mergulhados no suor
Imunes a dor
Te dou meu melhor
Não quero mais me indispor
Simplifique-se
Como arte minimalista
Observe-me
Nunca te perderei de vista
Que o tempo não passe
Mesmo no nosso desenlace
--
Bem ali, no pé do ouvido
Você é meu alvo
Sou destemido
Me traga boas notícias
Sobre o desejo
Vou desvendar suas pistas
É o que almejo
Respiração ofegante
A gente delira
Sua aura fica radiante
Você suspira
Mergulhados no suor
Imunes a dor
Te dou meu melhor
Não quero mais me indispor
Simplifique-se
Como arte minimalista
Observe-me
Nunca te perderei de vista
Que o tempo não passe
Mesmo no nosso desenlace
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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Tapinha nas costas
Tão definitivo quanto o acaso
Improvisado como a rotina
Não temos tempo para atrasos
Enquanto você nos incrimina
Nessa confusa rinha
Há quem cante de galo
Abram-se as cortinas
Vamos assistir o seu fiasco
Junte os cacos
Do que por direito é nosso
Vamos colar pedaço por pedaço
Desculpe, não faremos negócio
--
Improvisado como a rotina
Não temos tempo para atrasos
Enquanto você nos incrimina
Nessa confusa rinha
Há quem cante de galo
Abram-se as cortinas
Vamos assistir o seu fiasco
Junte os cacos
Do que por direito é nosso
Vamos colar pedaço por pedaço
Desculpe, não faremos negócio
--
domingo, 20 de janeiro de 2013
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Autorretrato infinito
Nascido em berço de lata
Indefectível cordão de prata
Naturalmente cafona
Armo um circo sem lona
Odeio moda
Simplesmente me poda
Feito na ZS
Criado no centro-oeste
Clássico pra mim é funk
Terapia me ajudou nuns lances
Faço poesia
Tenho varias ziquiziras
Ouço Hip-Hop
Sou fã da cultura pop
Tenho pequenos planos
Alguns desenganos
Acredito em conspirações
Nunca investi em ações
De esquerda desde moleque
Opções nunca foram um leque
Não sei jogar bola
Sou da época do "não me amola"
Me levaram varias bikes
Demorei pra ter um Nike
Meu sonho é ter um fusca
Não desisto dessa busca
Tenho mais do que preciso
Nunca tirei os sisos
Amo arroz & feijão
Sou meio sem noção
Dei mais valor a beleza
Hoje prefiro uma boa mesa
Trai quem amava
Perdi de lavada
Tenho dois herdeiros
E muitos anseios
Tenho meu lado chucro
O que vier é lucro
Construí inimigos
As vezes sou nocivo
Digo o que penso
Sou um cara tenso
Não tente me por rótulos
Cada dia uso um óculos
Tirei o pé da lama
Não tô atrás de fama
Quebrei vários ossos
Cheguei ao fundo do poço
Nada de entrada VIP
Não é pro meu naipe
A arte é uma boa desculpa
Pra viver sem culpa
Gosto de ficar sozinho
Refletir é um bom caminho
Sei que pode ser um problema
Tenho meus lemas
Acredito em Deus
Esse provavelmente sou eu.
--
Indefectível cordão de prata
Naturalmente cafona
Armo um circo sem lona
Odeio moda
Simplesmente me poda
Feito na ZS
Criado no centro-oeste
Clássico pra mim é funk
Terapia me ajudou nuns lances
Faço poesia
Tenho varias ziquiziras
Ouço Hip-Hop
Sou fã da cultura pop
Tenho pequenos planos
Alguns desenganos
Acredito em conspirações
Nunca investi em ações
De esquerda desde moleque
Opções nunca foram um leque
Não sei jogar bola
Sou da época do "não me amola"
Me levaram varias bikes
Demorei pra ter um Nike
Meu sonho é ter um fusca
Não desisto dessa busca
Tenho mais do que preciso
Nunca tirei os sisos
Amo arroz & feijão
Sou meio sem noção
Dei mais valor a beleza
Hoje prefiro uma boa mesa
Trai quem amava
Perdi de lavada
Tenho dois herdeiros
E muitos anseios
Tenho meu lado chucro
O que vier é lucro
Construí inimigos
As vezes sou nocivo
Digo o que penso
Sou um cara tenso
Não tente me por rótulos
Cada dia uso um óculos
Tirei o pé da lama
Não tô atrás de fama
Quebrei vários ossos
Cheguei ao fundo do poço
Nada de entrada VIP
Não é pro meu naipe
A arte é uma boa desculpa
Pra viver sem culpa
Gosto de ficar sozinho
Refletir é um bom caminho
Sei que pode ser um problema
Tenho meus lemas
Acredito em Deus
Esse provavelmente sou eu.
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terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Pé d'água
Chuvinha boa
Clichê que lava a alma
Nosso pensamento destoa
Nem tudo se salva
Tempos ruins
Reflexão sobre fracassos
Pior se fosse nos confins
Demos sorte, não é o caso
Sabe aquele ditado?
Sobre a queda dos raios
Me deixa animado
É hora de acertar os otários
--
Clichê que lava a alma
Nosso pensamento destoa
Nem tudo se salva
Tempos ruins
Reflexão sobre fracassos
Pior se fosse nos confins
Demos sorte, não é o caso
Sabe aquele ditado?
Sobre a queda dos raios
Me deixa animado
É hora de acertar os otários
--
sábado, 12 de janeiro de 2013
Ritmo
Intenso
Desmedido
Claro que não medito
Somos íntimos
Se não te convenço
Em tempos ínfimos
Entremos num consenso
Somos seres de alma
Tenhamos calma
Minha amada
Venha desarmada
Me conte a senha
Do seu ventre
Mesmo que não tenha
Não faça suspense
Aja e depois pense
Seja inconsequente
Estamos ardendo
Isso não é febre
Nada desatentos
Que o encanto não se quebre
Tire a fantasia
Juntamos as energias
Temos tudo em comum
Somos dois em um
--
Desmedido
Claro que não medito
Somos íntimos
Se não te convenço
Em tempos ínfimos
Entremos num consenso
Somos seres de alma
Tenhamos calma
Minha amada
Venha desarmada
Me conte a senha
Do seu ventre
Mesmo que não tenha
Não faça suspense
Aja e depois pense
Seja inconsequente
Estamos ardendo
Isso não é febre
Nada desatentos
Que o encanto não se quebre
Tire a fantasia
Juntamos as energias
Temos tudo em comum
Somos dois em um
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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Maçã do amor digital
Aquela conexão
Sem cabos ou fios
No calor da emoção
Deu até calafrio
Fiquei de olho
Fazendo upload
Curtindo seu molho
Nada me ilude
Nossa taxa de transferência
Não tinha penitência
Mandei via Bluetooth
Sei que você curte
Esse é nosso elo
Não gosto de magrela
Suor vai pelo ralo
Feche a janela
Me faça dormir
Como um bebê
Antes de sair
Desplugue nossa usb
Fizemos arte
Perdoe os legs
Somos feitos de bytes
Estamos mais leves
Virtuais e místicos
Por você me arrisco
Memória ficando fraca
Hd sempre lotado
Pra que o amor não se desfaça
Me mantenho apaixonado
--
Sem cabos ou fios
No calor da emoção
Deu até calafrio
Fiquei de olho
Fazendo upload
Curtindo seu molho
Nada me ilude
Nossa taxa de transferência
Não tinha penitência
Mandei via Bluetooth
Sei que você curte
Esse é nosso elo
Não gosto de magrela
Suor vai pelo ralo
Feche a janela
Me faça dormir
Como um bebê
Antes de sair
Desplugue nossa usb
Fizemos arte
Perdoe os legs
Somos feitos de bytes
Estamos mais leves
Virtuais e místicos
Por você me arrisco
Memória ficando fraca
Hd sempre lotado
Pra que o amor não se desfaça
Me mantenho apaixonado
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