Cansei de ser astuto
Pra que tanta eficácia?
Estou sempre de luto
Ficando fã de farmácia
Nessa minha passagem
Sinto não resolver tudo
Faltaram engrenagens
Pra explorar à fundo
Quem sabe outrora
Numa segunda vinda
Ela nos prestigie
E no final ainda brinde.
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quinta-feira, 27 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Bicho do mato
Nunca fui mão de vaca.
Passei a vida engolindo sapos.
Cheguei a parecer um cão chupando manga.
Lidava com espíritos de porco.
Comecei a ter muitos grilos.
Era medo dos bodes expiatórios.
Uma dia, a vaca foi pro brejo.
Minha memória de elefante nunca vai me deixar esquecer.
À passos de formiga, vou me reconstruindo.
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Passei a vida engolindo sapos.
Cheguei a parecer um cão chupando manga.
Lidava com espíritos de porco.
Comecei a ter muitos grilos.
Era medo dos bodes expiatórios.
Uma dia, a vaca foi pro brejo.
Minha memória de elefante nunca vai me deixar esquecer.
À passos de formiga, vou me reconstruindo.
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Os netinhos
Ser democrático (ou a capacidade de respeitar uma maioria que tem uma opinião contraria a sua) é difícil mesmo.
O mundo está mega-super-ultra-lotado de egoístas. O coronelismo pode até ter acabado (??), mas ainda temos os "netinhos" para disseminar o pensamento pequeno-burguês-da-bala-perdida-com-direção-certa.
Infelizmente (meu querido Nelson) nem toda unanimidade é burra. Há um grande grupo de pessoas simples (nunca confunda simples com menos) com acesso a informação sabendo que somos, sim, manipulados por uma mídia que compra notinhas e empresas que subornam governos.
Reconheça. Provavelmente, o único e legítimo imbecil da história é você (me incluo). Viva quem age coletivamente.
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O mundo está mega-super-ultra-lotado de egoístas. O coronelismo pode até ter acabado (??), mas ainda temos os "netinhos" para disseminar o pensamento pequeno-burguês-da-bala-perdida-com-direção-certa.
Infelizmente (meu querido Nelson) nem toda unanimidade é burra. Há um grande grupo de pessoas simples (nunca confunda simples com menos) com acesso a informação sabendo que somos, sim, manipulados por uma mídia que compra notinhas e empresas que subornam governos.
Reconheça. Provavelmente, o único e legítimo imbecil da história é você (me incluo). Viva quem age coletivamente.
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segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Primavera
Depois do inverno
Não me procure
Precisei de você por perto
Não quero que me bajule
Sinto no ventre
Um frio constante
Éramos entes
Vacilamos bastante
Amigos amigos
Negócios perdidos
Estamos no ócio
Que vença o óbvio.
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Não me procure
Precisei de você por perto
Não quero que me bajule
Sinto no ventre
Um frio constante
Éramos entes
Vacilamos bastante
Amigos amigos
Negócios perdidos
Estamos no ócio
Que vença o óbvio.
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domingo, 16 de setembro de 2012
Acesso
Sou tipo old school
Sem medo do novo
Movido a álcool
Sempre pegando fogo
Estamos no mar
Navegando a mercê
No meu novo lar
Estou plugado em você
Tanta novidade
Você fazendo alarde
Conexão por ora Inativa
Confecção sempre efetiva
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Sem medo do novo
Movido a álcool
Sempre pegando fogo
Estamos no mar
Navegando a mercê
No meu novo lar
Estou plugado em você
Tanta novidade
Você fazendo alarde
Conexão por ora Inativa
Confecção sempre efetiva
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sábado, 15 de setembro de 2012
Território
Noutro tempo
Me fiz de completo
Agora entendo
Não estava repleto
Agora entendo
Estive ausente
Por outro lado
Senti falta dos entes
Quem sabe
Outrora responda
Menos alarde
Cansado dessa zona
-
Me fiz de completo
Agora entendo
Não estava repleto
Agora entendo
Estive ausente
Por outro lado
Senti falta dos entes
Quem sabe
Outrora responda
Menos alarde
Cansado dessa zona
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sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Descolado
O corpo prende
A alma transcende
Durante o sono
Ela não tem mais dono
Espirito alado
Sentido prorrogado
O chão se limita
Ao corpo que habita
--
A alma transcende
Durante o sono
Ela não tem mais dono
Espirito alado
Sentido prorrogado
O chão se limita
Ao corpo que habita
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quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Desinteresse
De maneira torpe
Porém astuto
Resolvi que hoje
Vou ficar mudo
Obscenidade
Se salienta
Aqui nessa cidade
Que mal se sustenta
Viva o tolo
Sem medo do dolo
Escravizaram tudo (e todos)
Salvemos os desnudos.
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Porém astuto
Resolvi que hoje
Vou ficar mudo
Obscenidade
Se salienta
Aqui nessa cidade
Que mal se sustenta
Viva o tolo
Sem medo do dolo
Escravizaram tudo (e todos)
Salvemos os desnudos.
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domingo, 9 de setembro de 2012
Lava
Vivo em erupção
Minhas veias são fendas
Sou quase um vulcão
Meu sangue já virou lenda
Quando verbalizo
Seu tipo tsunami
Sempre radicalizo
Retomo o que era meu antes
Canalizo minha raiva
Transformo em energia
Ser sustentável é uma dadiva
Sou o destruidor de hipocrisia.
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Minhas veias são fendas
Sou quase um vulcão
Meu sangue já virou lenda
Quando verbalizo
Seu tipo tsunami
Sempre radicalizo
Retomo o que era meu antes
Canalizo minha raiva
Transformo em energia
Ser sustentável é uma dadiva
Sou o destruidor de hipocrisia.
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Nexo
Mesmo em desvantagem
Te alcancei na marra
Estou de passagem
Mas sempre com garra
Sei dos preceitos
São muitas regras
Mesmo sem jeito
O que importa é a entrega
Hoje em dia
Estamos plenos
Família & cia
É tudo que temos
--
Te alcancei na marra
Estou de passagem
Mas sempre com garra
Sei dos preceitos
São muitas regras
Mesmo sem jeito
O que importa é a entrega
Hoje em dia
Estamos plenos
Família & cia
É tudo que temos
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terça-feira, 4 de setembro de 2012
Súbito
Em desequilíbrio
Nesse mundo que tanto gira
Nunca estive num hospício
Centralizei você na minha mira
Há quem tenha vergonha
De despencar do salto
De acreditar na cegonha
Alçar vôos mais altos
Ainda sinto vertigem
Ainda vislumbro as origens
Sei que o chão é feito de terra
Hei de me encontrar sob ela.
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Nesse mundo que tanto gira
Nunca estive num hospício
Centralizei você na minha mira
Há quem tenha vergonha
De despencar do salto
De acreditar na cegonha
Alçar vôos mais altos
Ainda sinto vertigem
Ainda vislumbro as origens
Sei que o chão é feito de terra
Hei de me encontrar sob ela.
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domingo, 2 de setembro de 2012
Direta
Sangue nos olhos
Inverdade a vista
Estou de molho
Desvendo pistas
Te vejo mentindo
Olhe por onde anda
Porque você está sorrindo?
Vamos ver quem manda
No seu avesso
Por baixo dos panos
Eu não mereço
Seu desengano.
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Inverdade a vista
Estou de molho
Desvendo pistas
Te vejo mentindo
Olhe por onde anda
Porque você está sorrindo?
Vamos ver quem manda
No seu avesso
Por baixo dos panos
Eu não mereço
Seu desengano.
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sábado, 1 de setembro de 2012
Recado
Você é daqueles
Que se acha esperto pra caramba
Vive infringindo as leis
E nunca compôs um samba
Eu sou do tipo
Que sei do meu potencial
Não tenho tantos grilos
Sei que sou mortal
Nós somos assim
Complementamos um ao outro
Parece que sim
Se mostre mais um pouco.
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Que se acha esperto pra caramba
Vive infringindo as leis
E nunca compôs um samba
Eu sou do tipo
Que sei do meu potencial
Não tenho tantos grilos
Sei que sou mortal
Nós somos assim
Complementamos um ao outro
Parece que sim
Se mostre mais um pouco.
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Admirar
Mana,
Desde pequenos
Nossos papéis se inverteram
Mesmo sendo mais velho
Eu falo isso sem medo
Você é meu exemplo
De foco e determinação
Lembro dos velhos tempos
E o que sinto é gratidão
Desejo que seu dia primeiro
Não seja como aqueles corriqueiros
Comemoremos ao longo de setembro
Porque agosto eu já nem me lembro
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Desde pequenos
Nossos papéis se inverteram
Mesmo sendo mais velho
Eu falo isso sem medo
Você é meu exemplo
De foco e determinação
Lembro dos velhos tempos
E o que sinto é gratidão
Desejo que seu dia primeiro
Não seja como aqueles corriqueiros
Comemoremos ao longo de setembro
Porque agosto eu já nem me lembro
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